Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Trump confirma ataque dos EUA a três instalações nucleares do Irã
Publicado 21/06/2025 • 21:13 | Atualizado há 8 horas
Após investir bilhões em uma “equipe dos sonhos” de IA, Zuckerberg precisa entregar resultados aos acionistas da Meta
Tesla assina o primeiro acordo para construir a maior usina de energia a bateria em larga escala da China
“Dia de trabalho infinito”: funcionários estão exaustos, aponta relatório Microsoft
Membro do Fed, Waller, diz que banco central pode cortar taxas já em julho
Meta procurou a Perplexity antes de fechar acordo com a Scale AI
Publicado 21/06/2025 • 21:13 | Atualizado há 8 horas
KEY POINTS
REUTERS/Carlos Barria
O presidente americano, Donald Trump, afirmou neste sábado (21) que os Estados Unidos realizaram “um ataque de muito sucesso a três instalações nucleares do Irã”, em publicação na sua rede social, Truth Social.
Ele confirmou os ataques as instalações localizadas em Fordow, Natanz e Esfahan e disse que as aeronaves americanas já estavam “em segurança, de volta para casa”, fora do espaço aéreo iraniano.
“Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. AGORA É A HORA DE PAZ! Agradecemos a sua atenção a este assunto”, afirmou a postagem.
Trump também anunciou em suas redes sociais que fará um discurso à nação às 23h do horário de Brasília, sobre os ataques ao Irã.
A ação coloca os Estados Unidos em um conflito armado direto com o Irã, uma escalada gigantesca em seu envolvimento com os esforços de Israel para paralisar o programa nuclear de Teerã e derrubar seu regime.
A decisão também envolve, mais uma vez, os militares americanos em guerra ativa no Oriente Médio — algo que Trump havia prometido evitar durante seu segundo mandato.
No início do sábado, vários bombardeiros furtivos B-2 da Força Aérea dos EUA partiram do Missouri, rumo ao oeste, sobre o Oceano Pacífico. Os enormes aviões são algumas das únicas aeronaves americanas capazes de transportar a GBU-57 Massive Ordnance Penetrator (MOP), uma bomba de 13.660 kg conhecida como “destruidora de bunkers”.
Os ataques também ocorrem apenas um dia depois do presidente afirmar que daria ao Irã no máximo “duas semanas” para evitarem ataques aéreos dos Estados Unidos.
“Estou dando a eles um prazo, e diria que duas semanas seria o máximo”, disse Trump a repórteres quando questionado se poderia decidir atacar o Irã antes disso.
O ataque já foi elogiado pelo senador John Fetterman, que é democrata da Pensilvânia, que o chamou de “a decisão correta” de Trump. “O Irã é o principal patrocinador mundial do terrorismo e não pode ter capacidade nuclear. Sou grato e saúdo as melhores forças armadas do mundo”, escreveu Fetterman no X.
Sua publicação contrasta com as respostas iniciais aos ataques de outros democratas. A deputada Sara Jacobs, democrata da Califórnia, chamou a medida de “inconstitucional” e “uma escalada que corre o risco de levar os EUA a outra guerra sem fim e mortal”.
Leia mais
Acompanhe a cobertura em tempo real do Conflito entre Israel e Irã
Rebeldes do Iêmen ameaçam navios dos EUA no Mar Vermelho se país atacar Irã
Nos bastidores, o governo Trump tenta chegar a um acordo com o Irã sobre seu programa nuclear, e, nos últimos meses, Trump teria instado o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a adiar um ataque.
Essa via diplomática pode estar fechada. O aiatolá iraniano Ali Khamenei afirmou recentemente que “qualquer entrada militar americana, sem dúvida, causará danos irreparáveis”.
“Se entrarem militarmente, enfrentarão danos dos quais não poderão se recuperar”, acrescentou em um comunicado lido na televisão estatal iraniana.
Trump insistiu que os EUA “não tinham nada a ver com o ataque ao Irã”, escrevendo nas redes sociais que “podemos facilmente fechar um acordo entre Irã e Israel e pôr fim a este conflito sangrento!!!”
Mas, como os ataques israelenses pareciam desferir golpes sérios em vários alvos militares e nucleares iranianos importantes, o tom de Trump pareceu mudar para uma postura mais agressiva.
Na terça-feira (17), Trump ameaçou o líder iraniano, aiatolá Ali Khamenei, chamando-o de “alvo fácil” e escrevendo que a “paciência dos EUA está se esgotando”.
Trump e presidentes americanos anteriores insistem há muito tempo que o Irã não pode ter armas nucleares.
Em seu primeiro mandato, Trump retirou os EUA de um acordo nuclear que o governo Obama e outras nações haviam negociado com o Irã em 2015, argumentando que o acordo não protegia os Estados Unidos nem impedia os objetivos de enriquecimento de urânio de Teerã.
Israel há muito tempo afirma que o Irã está desenvolvendo armas nucleares e já ameaçou atacar seu programa nuclear. Mas, até agora, Tel Aviv limitou seu engajamento militar a assassinatos seletivos e ataques cibernéticos.
Tulsi Gabbard, diretora de inteligência nacional de Trump, testemunhou perante o Congresso em março que a comunidade de inteligência dos EUA “continua a avaliar que o Irã não está construindo uma arma nuclear e que o Líder Supremo Khamenei não autorizou o programa de armas nucleares que ele suspendeu em 2003”.
Na terça-feira (17), Trump rejeitou categoricamente a avaliação de seu próprio funcionário do Gabinete. “Não me importa o que ela disse. Acho que eles estavam muito perto de ter uma”, disse Trump no Air Force One.
—
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
Mais lidas
Trump chama Irã de "maior estado patrocinador do terror do mundo"
Líderes mundiais reagem ao ataque dos EUA ao Irã
Trump confirma ataque dos EUA a três instalações nucleares do Irã
Estou alarmado com uso da força pelos EUA contra Irã, diz secretário-geral da ONU
Iêmem anuncia que entrará oficialmente na guerra