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Mercado de ações de Paris cai, pressionado por impasse orçamentário e ameaça ao premiê
Publicado 02/12/2024 • 07:09 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 02/12/2024 • 07:09 | Atualizado há 8 meses
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Pixabay
O mercado de ações de Paris caiu no início das negociações desta segunda-feira (2), antes de uma votação crucial sobre parte do projeto de orçamento austero da França, que ameaça derrubar o governo.
O índice CAC 40 de Paris recuou 1,1%, chegando a 7.151,18 pontos.
As ações da gigante automotiva Stellantis, que engloba marcas como Jeep, Peugeot-Citroën e Fiat, caíram 8,1% após o abrupto pedido de demissão do presidente-executivo, Carlos Tavares. Ele se retirou do cargo citando “visões diferentes” com o conselho de administração. A empresa europeu-americana tem lutado com o declínio das vendas e os altos estoques nos EUA.
Em Milão, onde também está listada, a montadora cedia 8,38%.
Em outros lugares, o índice FTSE 100 de Londres caiu 0,1%, alcançando 8.278,15 pontos, enquanto o DAX de Frankfurt perdeu 0,2%, atingindo 19.580,45 pontos.
O euro permaneceu em seus níveis mais baixos em 14 meses devido às preocupações com o impasse orçamentário em Paris.
O governo do Primeiro-Ministro francês, Michel Barnier, está prestes a apresentar nesta segunda-feira (2) um plano de financiamento da seguridade social que enfrenta ampla oposição de todo o espectro político.
O presidente do partido Reagrupamento Nacional, Jordan Bardella, afirmou hoje que a legenda pretende deflagrar uma votação de confiança contra o governo de Barnier, “salvo um milagre”. O grupo já havia dado esta segunda-feira como prazo para que o premiê atenda as suas exigências no orçamento do ano que vem, que incluem o aumento real das aposentadorias.
Marine Le Pen, líder parlamentar do partido de extrema-direita Reunião Nacional (RN), tem expressado oposição a diversos pontos do plano orçamentário do governo para 2025, incluindo o projeto de financiamento da seguridade social.
Esses pontos incluem cortes previstos nas contribuições sociais dos empregadores, um fim parcial da indexação das pensões à inflação e uma política de reembolso de medicamentos menos generosa.
Sem maioria, Barnier pode utilizar poderes executivos para aprovar a legislação sem votação.
Tal medida o exporia a um voto de desconfiança em poucos dias, com a ala esquerda e o RN de Le Pen dispostos a apoiar essa moção que poderia derrubar o governo.
O Jefferies ainda espera resolução da crise política no país europeu, mas acredita que o desfecho dependerá de medidas que tendem a piorar o endividamento. “Nossa visão estrutural permanece negativa para a França”, ressalta.
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