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‘Não tiro o investidor do dia a dia dele’, diz diretor da B3 sobre uso de IA nos investimentos
Publicado 25/06/2025 • 11:36 | Atualizado há 4 meses
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KEY POINTS
Pixabay.
A tokenização é o processo de converter um ativo, seja ele físico ou digital, em um token digital, que pode ser negociado em uma plataforma blockchain
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, nesta quarta-feira (25), Thiago Suzano, diretor de Tecnologia da B3, comentou os impactos do uso de inteligência artificial no mercado de capitais e como a tecnologia é aplicada para melhorar a experiência dos investidores.
Segundo ele, a B3 já utiliza IA no suporte ao investidor, sempre conforme as normas que regem o mercado de capitais.
“Estamos entregando soluções voltadas à educação financeira. Falar a linguagem do mercado, às vezes, é difícil. Se queremos atrair investidores pessoa física, principalmente no Brasil, precisamos começar a falar a linguagem natural”, afirmou.
Como explicou Suzano, o portal B3 Investidor já conta com uma inteligência artificial que responde a perguntas em linguagem acessível e está em constante treinamento para se tornar ainda mais especializada.
“Mais do que isso, estamos usando IA para gerar eficiência dentro da companhia e oferecer ao cliente uma experiência melhor, com respostas mais rápidas”, disse.
Segundo ele, agentes inteligentes já executam tarefas operacionais com agilidade, permitindo entregas ao mercado em muito menos tempo do que antes. “Aquilo que antes levava tempo, agora conseguimos disponibilizar de forma quase imediata.”
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Suzano também destacou como a IA tem atendido de forma mais precisa aos anseios dos investidores, principalmente na criação de novos produtos.
“Tínhamos muitos pedidos para desenvolver séries de derivativos com base em ativos específicos. Com a IA, conseguimos monitorar o mercado e prever o que pode ser criado. Isso evita que o investidor precise sair da sua rotina de compra e venda para nos ligar com pedidos.”
Segundo o diretor, a automação agilizou significativamente esse processo. “Antes, levávamos até 48 horas para disponibilizar um novo produto. Hoje, muitas vezes, ele já está no ar antes mesmo de o investidor pedir. Se ele nos liga, só precisamos avisar: ‘isso já existe’. E, se não existir, conseguimos entregar em até uma hora.”
Para Suzano, essa agilidade representa uma evolução na relação entre a bolsa e seus clientes. “Dar velocidade e não tirar o investidor do dia a dia dele é muito melhor. É a experiência que podemos entregar e que o leva a um outro patamar”, concluiu.
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