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Contas públicas surpreendem e registram déficit menor em maio
Publicado 27/06/2025 • 13:25 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 27/06/2025 • 13:25 | Atualizado há 2 meses
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Imagem de planilha e calculadora
Pexels
Em uma época do ano tipicamente deficitária, as contas do Governo Central (Tesouro, Previdência e Banco Central) apresentaram déficit primário de R$ 40,6 bilhões em maio — 36,2% abaixo dos R$ 60,4 bilhões registrados em igual mês de 2024 (já descontada a inflação). É o quarto maior déficit de maio na série histórica, atrás apenas de 2024, 2023 e 2020, porém significativamente melhor do que o esperado pelo mercado, que projetava um rombo de R$ 62,2 bilhões, segundo o boletim Prisma Fiscal do Ministério da Fazenda.
Apesar do resultado negativo de maio, o balanço de janeiro a maio ainda é positivo, com superávit primário de R$ 32,2 bilhões — o melhor resultado para o período desde 2022. No mesmo intervalo de 2024, havia déficit de R$ 28,7 bilhões.
A meta fiscal de 2025 estabelece déficit zero, com tolerância de até 0,25% do PIB, o que corresponde a um déficit de até R$ 31 bilhões. O resultado até maio ainda está dentro dessa margem.
O governo terá um custo adicional previsto de R$ 70 bilhões em precatórios (dívidas judiciais com sentenças definitivas) em julho. No ano passado, parte desse pagamento foi antecipada. O Relatório Bimestral de Receitas e Despesas projeta déficit primário de R$ 97 bilhões para 2025, mas R$ 45,3 bilhões em precatórios ficam fora da regra fiscal, resultando num déficit “oficial” de R$ 31 bilhões, no limite da meta.
A arrecadação de tributos cresceu real de 4,7%. Já as receitas não tributárias, como dividendos de estatais e concessões, caíram 2,4% real, compensadas em parte por royalties do petróleo, que subiram 11,9% com a valorização do dólar.
Nos cinco primeiros meses, os investimentos em obras e equipamentos somaram R$ 22,4 bilhões, queda real de 16,9% em relação a 2024. O Tesouro atribui essa oscilação ao ritmo variável na execução das obras públicas.
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