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Brics sai fortalecido após ameaça de Trump e ‘desdolarização faz sentido’, diz economista
Publicado 08/07/2025 • 21:54 | Atualizado há 14 horas
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Publicado 08/07/2025 • 21:54 | Atualizado há 14 horas
KEY POINTS
A ameaça dos Estados Unidos de impor tarifas aos países do Brics causa espanto pela agressividade, afirmou o economista Roberto Giannetti em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
“Essa reunião dos Brics foi protocolar, adequada, e mesmo assim recebeu essa crítica agressiva dos Estados Unidos, ameaçando tarifa de 10%. Isso por uma questão que é absolutamente da soberania dos países, que é qual a moeda que você vai utilizar nas suas transações comerciais”.
Giannetti afirmou que o mundo não está preparado para uma nova escalada de barreiras comerciais e que as medidas protecionistas vão na contramão do desenvolvimento. “
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Isso que está acontecendo agora é exatamente o oposto do que a gente imaginava como ideal para o mundo. Toda vez que você faz restrições sérias ao comércio, como é o caso das tarifas, você reduz o comércio, aumenta o preço para o consumidor e gera perda de mercado para quem exporta. É um retrocesso da economia mundial”.
Sobre o papel do dólar no comércio internacional, o economista destacou o enfraquecimento da confiança global na moeda americana. “As pessoas estão vendo a dívida americana, de US$ 36 trilhões, com desconfiança. Até as agências de rating já baixaram a nota dos papéis do Tesouro. Nós não precisamos passar pelo dólar nas transações, podemos usar moedas locais ou sistemas de compensação entre bancos centrais, que reduzem custo e nos tornam mais autônomos”.
O especialista apontou que o movimento do Brics rumo à ‘desdolarização’ é legítimo e necessário. “Faz todo sentido que os países do Brics busquem alternativas. Estamos falando de mais de 50% da população mundial e quase 40% do PIB. É uma força dominante”.
Para ele, os ataques americanos ao grupo acabaram tendo o efeito contrário ao desejado por Washington. “Os Brics estão mais unidos do que nunca. A crítica dos EUA reforça a nossa unidade, porque mostra que estamos incomodando quem está perdendo a dominância. O poder muda de mãos, os impérios sobem e declinam”.
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