Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Goldman Sachs: tarifa dos EUA contra o Brasil impacta Suzano e pressiona mercado de celulose
Publicado 10/07/2025 • 12:30 | Atualizado há 3 meses
Pane em serviço em nuvem da Amazon afeta Mercado Livre, Roblox, Coinbase e várias grandes plataformas
Por que os carros elétricos perdem valor mais rápido — e por que isso pode mudar em breve
Enquanto tenta alcançar a OpenAI, Anthropic enfrenta pressão do governo dos EUA
Custos e caos continuam a testar a resiliência da indústria automobilística dos EUA
Economia da China cresce 4,8% no trimestre, mas investimento recua pela primeira vez desde a pandemia
Publicado 10/07/2025 • 12:30 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Suzano
O novo pacote tarifário anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve afetar diretamente grandes exportadoras brasileiras, em especial a Suzano, segundo análise do Goldman Sachs divulgada na noite de quarta-feira (9).
Em carta enviada ao governo brasileiro, Trump confirmou que os EUA aplicarão uma tarifa de 50% sobre importações do Brasil a partir de 1º de agosto. O aumento se soma a tarifas setoriais já existentes, como a que incide sobre o aço, e deve ser seguido de retaliações caso o Brasil decida responder à medida.
“Entre as empresas que analisamos, a Suzano é a que possui maior exposição aos EUA (19% das vendas líquidas)”, diz o relatório. Segundo o Goldman, a fatia é significativa demais para ser redirecionada com facilidade a outros mercados, o que exigiria esforço logístico e comercial adicional, além de provável pressão sobre os preços.
O impacto para o mercado de celulose, de forma geral, também é preocupante, segundo o relatório. Em 2024, o Brasil exportou 2,8 milhões de toneladas de celulose de madeira dura para os EUA, o equivalente a 78% do consumo local da matéria-prima, 14% das exportações brasileiras do setor e 7% do mercado global.
Leia mais:
Tarifa de Trump sobre exportação pode impactar em até 5% do faturamento, diz Minerva
“Isso é material demais para ser substituído por outras regiões de maneira ordenada”, afirma o banco, citando Uruguai e Chile como eventuais substitutos, embora a produção conjunta desses países some apenas 9,5 milhões de toneladas por ano.
Além da Suzano, o relatório lista outras empresas brasileiras com exposição aos EUA: CSN (5% das exportações de aço), Vale (3% das vendas líquidas), Klabin (2%) e, em menor grau, Gerdau e Dexco (1% cada).
No caso do setor de aço, o Goldman lembra que as novas tarifas se somam às da Seção 232, que já impunham uma alíquota de 50% sobre produtos do segmento, o que levaria a uma tarifa combinada de 100%. “O Brasil é o segundo maior exportador de aço para os EUA, especialmente placas de aço, com a ArcelorMittal Brasil sendo um dos principais fornecedores”, diz.
—
📌ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Ambipar acusa ex-diretor financeiro de instaurar crise que levou ao pedido de recuperação e fala em ‘bullying empresarial’
Pane na AWS revela risco sistêmico da concentração tecnológica mundial
Santander, Travelex e Genial: investigação de esquema de evasão de divisas ocorreu em paralelo à mudança na lei de câmbio
Ambipar pede recuperação judicial no Brasil e nos EUA para enfrentar dívida de R$ 10,5 bilhões
Shopee investe em logística no Brasil para atender aumento de vendas em novembro, mês de grandes promoções