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Líderes da Oposição e do Governo na Câmara reagem à operação da PF contra Bolsonaro
Publicado 18/07/2025 • 11:28 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 18/07/2025 • 11:28 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.
Ex-presidente Jair Bolsonaro.
A operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, autorizada nesta sexta-feira (18) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), provocou reação imediata da Liderança da Oposição na Câmara dos Deputados.
Por meio de nota oficial, os parlamentares manifestaram “veemente preocupação e repúdio” à decisão judicial. Para eles, trata-se de um caso grave de abuso de poder e uso político das instituições. “O Brasil ultrapassou mais um limite perigoso”, afirmam os deputados.
Um dos pontos mais criticados pelos oposicionistas foi o caráter monocrático da decisão, tomada durante o recesso do Congresso Nacional. Segundo a nota, essa escolha compromete o equilíbrio institucional. “Foi autorizada justamente quando os representantes do povo estão ausentes de Brasília e sem meios de reação institucional imediata”, criticaram.
Eles ainda acusam o ministro Moraes de concentrar “poderes desproporcionais”, violando o devido processo legal e ignorando a soberania do Legislativo. “Em vez de estabilidade, o país presencia a consolidação de um regime de exceção”, afirma o texto.
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A nota da Oposição também destaca o que chama de dimensão humanitária do caso, ao lembrar que Bolsonaro é “um homem idoso, com graves problemas de saúde” e que, além de não representar risco de fuga, já teve o passaporte retido. “O que se busca, claramente, não é justiça, mas sim a eliminação da figura política do maior líder da direita da América Latina.”
Os parlamentares afirmam que a operação é mais um passo na tentativa de silenciar adversários políticos por meio do Judiciário. “Não há democracia possível quando se tenta calar, perseguir e banir adversários políticos por meio do sistema judicial.”
Além das críticas internas, a Oposição chama a atenção para o impacto externo da operação. O grupo destaca que o Brasil vive uma “crise diplomática e comercial com os Estados Unidos” e que ações como a de hoje apenas aprofundam o desgaste da imagem internacional do país.
Eles fazem um apelo aos organismos internacionais: “É urgente que os organismos internacionais de defesa dos direitos humanos, da democracia e do Estado de Direito se manifestem diante dos abusos que se acumulam.”
Por fim, a Liderança da Oposição reforça seu “compromisso com a Constituição, com a democracia e com a verdade”. Segundo os deputados, o país precisa reencontrar “o caminho do equilíbrio entre os Poderes e do respeito às garantias individuais”.
O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou nesta sexta-feira (18) que a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro representa um avanço na defesa da democracia brasileira. Em nota, Guimarães declarou que o episódio reforça que “ninguém está acima da lei”.
“Hoje, o Brasil assiste a mais um capítulo importante na luta em defesa da nossa democracia”, disse. “A operação da Polícia Federal na residência do ex-presidente mostra que a lei vale para todos — ninguém está acima dela.”
Segundo o parlamentar, as ações contra as instituições democráticas não podem passar sem responsabilização. “Atacar as instituições, conspirar contra a Constituição e desrespeitar a vontade do povo são crimes graves que não podem ficar impunes. O país se une para proteger a verdade, a justiça e os valores que sustentam a nossa República”, afirmou.
Para Guimarães, a resposta institucional demonstra o compromisso do país com o regime democrático. “Não há espaço para golpismo. O Brasil escolheu a democracia — e vai defendê-la com coragem e firmeza”, concluiu.
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