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PIB cresce com forte contribuição do agronegócio e investimentos robustos; análise
Publicado 30/05/2025 • 22:07 | Atualizado há 3 semanas
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Publicado 30/05/2025 • 22:07 | Atualizado há 3 semanas
KEY POINTS
Banco Mundial mantém projeção do PIB do Brasil em 2025.
Pexels.
No 1º trimestre de 2025, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou crescimento de 1,4% frente ao 4º trimestre de 2024, com ajuste sazonal. O principal vetor da expansão foi a Agropecuária, com variação de +12,2%, refletindo o efeito sazonal típico da colheita concentrada no início do ano. Os Serviços apresentaram leve crescimento de 0,3%, enquanto a Indústria ficou praticamente estável (-0,1%).
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Considerando a elevada sazonalidade da atividade agropecuária, especialmente no primeiro trimestre de cada ano, a análise de tendência requer uma perspectiva mais ampla.
A observação da variação acumulada em quatro trimestres permite uma leitura mais consistente da trajetória de crescimento da economia.
Na comparação interanual, o PIB apresentou crescimento de 3,5% no acumulado dos quatro trimestres encerrados no 1T25.
Quando analisamos pelo lado da Oferta e da Demanda, percebemos que a atuação do agro é menos impactante:
Pela ótica da oferta, o desempenho foi positivo em todos os grandes setores: a Agropecuária cresceu 1,8%, a Indústria avançou 3,1% e os Serviços registraram alta de 3,3%.
Pela ótica da demanda, a expansão também foi disseminada, com destaque para o Consumo das Famílias, que cresceu 4,2%, seguido pelo Consumo do Governo, com alta de 1,2%, e pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que apresentou expressivo crescimento de 8,8%.
É fundamental ponderar as taxas de variação à luz da estrutura relativa dos componentes do PIB, uma vez que o impacto de cada setor no resultado agregado depende de seu peso na economia.
Considerando o valor corrente estimado de R$3 trilhões no primeiro trimestre de 2025, é possível detalhar a composição setorial do produto.
Pela ótica da produção, a Agropecuária respondeu por aproximadamente R$ 233 bilhões, refletindo sua relevância sazonal. A Indústria totalizou R$ 590 bilhões, representando uma parcela significativa da base produtiva nacional. Já os Serviços, como principal componente da atividade econômica, somaram cerca de R$ 1,8 trilhão, reforçando sua dominância estrutural na composição do PIB.
Sob a ótica da despesa, o Consumo das Famílias foi o principal componente, alcançando R$ 1,9 trilhão, evidenciando seu papel como motor central da demanda agregada. O Consumo do Governo totalizou R$ 517 bilhões, enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador-chave do investimento produtivo, registrou R$ 536 bilhões no período.
O desempenho robusto da FBCF (+8,8%) é um dos principais destaques do período. Trata-se de um componente diretamente associado à expansão da capacidade produtiva e à sustentação do crescimento de longo prazo. Em um ambiente ainda marcado por juros reais elevados e incertezas externas, a aceleração dos investimentos sugere resiliência da confiança empresarial e antecipação de aumento da demanda futura.
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Analista Econômico do Jornal Times Brasil e do Money Times, é Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Administração de Empresas com ênfase em Economia pela FGV.
Atuou como Professor de Economia e Estratégia de Negócios na EESP-FGV e atualmente coordena Curso Desenvolvimento de Negócios Imobiliários na EAESP-FGV. Trabalha há mais de 30 anos no mercado imobiliário de São Paulo, em incorporadoras e construtoras de alto padrão, assim como em fundo imobiliário. Atualmente é CEO de importante empresa patrimonialista imobiliária.
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