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Qual a mágica para uma inflação IPCA tão baixa em janeiro de 2025? O que está por trás? Leia até o final.
Publicado 14/02/2025 • 18:20 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 14/02/2025 • 18:20 | Atualizado há 2 meses
Agência Brasil
Proposta no Senado reacende disputa sobre quem deve regular operadoras do PAT.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro foi de 0,16%, ficando 0,36 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de dezembro (0,52%). Esse foi o menor IPCA para um mês de janeiro desde a implantação do Plano Real, em 1994!!!
O índice acumulado em 12 meses ficou em 4,56%, abaixo de 4,83% do mês anterior.
Os subitens Alimentação 0,96%, Transportes 1,30%, Saúde 0,70% e Despesas Pessoais 0,51% vieram muito fortes para um único mês.
Contas de luz aliviam o bolso.
A Itaipu Binacional vende energia para outros mercados o que faz com que obtenha um saldo positivo. Estes valores são distribuídos uma vez ao ano, esta distribuição ocorreu nas contas elétricas de janeiro deste ano.
Este bônus acabou por beneficiar 78 milhões de consumidores com desconto entre R$ 16 e R$ 49 nas tarifas residenciais e rurais que tiveram consumo inferior a 350 quilowatts-hora (kWh) em ao menos um mês de 2023.
Considerando que o consumo médio das residências é de 150kwh com valor de R$ 100,00, um bônus de R$ 15, reduz a conta em 15% para R$ 85.
O IBGE ao pesquisar um consumidor que sempre gasta R$ 100, ao ver a conta de R$ 85 reporta uma deflação de 15%.
Para ser mais preciso, para o IBGE as tarifas de energia elétrica residencial ficaram 14,2% mais baratas o que derrubou a inflação de Habitação para -3,08%, com impacto negativo de 0,55% no IPCA.
Caso não tivesse este desconto, o IPCA teria sido de 0,65%, acima inclusive ao IPCA de dezembro.

Em fevereiro o IBGE voltará ao lar daquele pesquisado que gasta sempre R$ 100. Ao pesquisar a conta de energia, esta conta terá voltado ao patamar de R$ 100, ou seja, um aumento de 17% sobre o valor pago em janeiro de R$ 85. A inflação que desceu voltará a subir.
O aumento do IPCA virá, isto sem mencionar aqui o impacto de combustíveis dado aumento de ICMS de R$ 0,10 por litro de gasolina e álcool e de R$ 0,06 por litro de diesel, fora o aumento da Petrobras nas refinarias de R$ 0,22 por litro, tudo isso em 01 de fevereiro de 2025, ainda não capturado pelas pesquisas do IPCA de janeiro.
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Analista Econômico do Jornal Times Brasil e do Money Times, é Engenheiro Civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Mestre e Doutor em Administração de Empresas com ênfase em Economia pela FGV.
Atuou como Professor de Economia e Estratégia de Negócios na EESP-FGV e atualmente coordena Curso Desenvolvimento de Negócios Imobiliários na EAESP-FGV. Trabalha há mais de 30 anos no mercado imobiliário de São Paulo, em incorporadoras e construtoras de alto padrão, assim como em fundo imobiliário. Atualmente é CEO de importante empresa patrimonialista imobiliária.
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