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“A indústria é o principal território de disputa econômica no mundo”, afirma André Passos, da Abiquim, no evento Brasil 2030
Publicado 21/05/2025 • 11:08 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 21/05/2025 • 11:08 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
As transformações no cenário geopolítico internacional têm colocado a indústria no centro das disputas comerciais globais. Para o presidente-executivo da Abiquim, André Passos, questões como logística, subsídios e tributação interferem diretamente na competitividade do setor.
“A indústria começa claramente a ser o principal território de disputa econômica no mundo”, disse Passos durante o evento ‘Brasil 2030’, promovido pelo Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC nesta terça-feira (21) em Brasília. Ele destacou que as barreiras tarifárias e as tensões comerciais são impulsionadas, sobretudo, pelos Estados Unidos e demais potências industriais.
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Passos explicou que a disputa ocorre principalmente no mercado de bens manufaturados e que isso tem alterado o equilíbrio geopolítico. Segundo ele, a logística se tornou fator determinante nesse processo, especialmente em função das oscilações no custo do frete internacional.
“Na pandemia, era para cima o preço, agora é para baixo, mas essas oscilações alteram muito as condições de competitividade da indústria, não só no Brasil, mas em todos os locais onde ela está”, destacou.
Para enfrentar esse cenário, o setor precisa estruturar cadeias logísticas nacionais capazes de lidar com os ciclos de alta e baixa nos preços dos fretes. Ele também alertou que o frete internacional deixou de ser apenas um fator operacional para se tornar um instrumento de disputa por participação de mercado.
O debate apontou ainda que a tributação e os subsídios desempenham papel central na disputa global. Países como China e Estados Unidos foram citados como exemplos de nações que oferecem fortes incentivos às suas indústrias, incluindo a química.
“Nos Estados Unidos, também a gente vê isso. Teve vários atos do governo americano recentemente, na última década, e agora, no mandato do presidente Biden, também não foi diferente”, observou Passos.
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