Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no
Quase 40 acordos: entenda como ficam os negócios entre Brasil e China
Publicado 20/11/2024 • 12:55 | Atualizado há 11 meses
Bessent e vice-premiê chinês vão se reunir para tentar conter escalada de tarifas dos EUA
Empresário cria casacos de luxo que unem elegância e proteção térmica e conquista bilionários
Taxa de aprovação de Trump na economia sofre golpe devido a shutdown e inflação, aponta pesquisa CNBC
Berkshire Hathaway atualiza portfólio global com dados até junho de 2025
Mercado de artigos de luxo usados cresce 10% ao ano e pode atingir US$ 360 bilhões até 2030
Publicado 20/11/2024 • 12:55 | Atualizado há 11 meses
KEY POINTS
Durante a visita do presidente da China, Xi Jinping, no Brasil, o presidente Lula anunciou que firmou 37 acordos com o país asiático, apesar de não ter aderido plenamente à Nova Rota da Seda – chamado de Cinturão e Rota, programa de investimentos chinês.
Vários acordos em diversas áreas foram fechados entre os países. Entre elas, a abertura de mercado para produtos agrícolas, intercâmbio educacional e cooperação tecnológica em vários segmentos, como comércio e investimentos, infraestrutura, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, dentre outros.
Em relação à Nova Rota da Seda, Lula e Xi firmaram um protocolo sobre “sinergias”. No entanto, o Brasil não aderiu plenamente à iniciativa chinesa.
O presidente Lula reforçou que a relação entre China e Brasil é antiga, e que a visita de Estado “reforça a ambição e renova o pioneirismo do nosso relacionamento”. Para Xi, a relação entre os dois países está em seu “melhor momento da história”.
“Estamos determinados a alicerçar nossa cooperação pelos próximos 50 anos em áreas como infraestrutura sustentável, transição energética, inteligência artificial, economia digital, saúde e aeroespacial”, disse Lula no discurso.
Em um intervalo de 20 anos, a corrente do comércio bilateral entre o Brasil e a China passou de US$ 6,6 bilhões em 2003 para US$ 157,5 bilhões, resultado obtido em 2023, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Dados deste ano indicam que o comércio chegou a US$ 136,35 bilhões até outubro.
Ainda no ano passado, os embarques brasileiros para a China superaram em três vezes o que foi enviado para os Estados Unidos – a China é a maior parceira comercial do Brasil, enquanto os EUA ficam em segundo lugar.
Desde 2009, a China já havia superado os Estados Unidos em vendas externas do Brasil, e, no ano passado, respondeu por 31% do total exportado e por 23% das importações.
Tudo indica que esse volume irá crescer ainda mais, sobretudo se as tarifas adicionais de 60% ou mais sobre as todas as importações chinesas, alardeadas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de fato forem colocadas em prática em seu novo governo, segundo análise do economista Paulo Feldmann, coordenador de projetos e professor da FIA Business School.
Segundo ele explica, essa relação se intensificou justamente nas últimas duas décadas, com o rápido desenvolvimento da China. Um dos focos do país asiático era a eliminação da pobreza e isso demandou mais alimentos. Já o Brasil historicamente foi importador de produtos manufaturados, ainda mais nos últimos anos.
Entre os cinco produtos mais exportados pelo Brasil para a China, a soja ficou em primeiro nos últimos cinco anos, segundo dados do Ministério. Já o item que o Brasil mais importou da China no mesmo período foram semicondutores.
Confira abaixo os principais produtos vindos da China em 2023:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings
Mais lidas
Embraer fecha parceria com o Grupo Mahindra para fabricar cargueiro militar na Índia
Mais de 2.600 cidades protestam contra Trump em meio à paralisação do governo dos EUA
Holandeses assumem controle de fabricante chinesa de semicondutores e aumentam tensão entre os dois países
“Investidor misterioso” lucra R$ 1 bi com aposta contra Bitcoin antes de anúncio de Trump
Lula: “Que nunca mais o presidente de outro país ouse falar grosso com o Brasil”