Alta da inflação nos itens essenciais deixa famílias pessimistas, aponta FecomercioSP
Publicado 13/03/2025 • 11:17 | Atualizado há 2 semanas
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Publicado 13/03/2025 • 11:17 | Atualizado há 2 semanas
KEY POINTS
Das 16 localidades nas quais o IBGE pesquisa preços para apurar o IPCA, sete tiveram inflação acima da média nacional.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Pressões da inflação continuam retendo o orçamento familiar e dificultando o consumo, principalmente a longo prazo. O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de fevereiro, pesquisa também realizada pela FecomercioSP, que reflete a percepção e a intenção de consumo no comparativo mensal, registrou queda de 3,9% em relação ao mesmo período de 2024, atingindo 109,8 pontos.
Embora os índices permaneçam acima da linha de pessimismo (100 pontos), a escala de pontuação varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total), essa retração anual indica uma deterioração no sentimento das famílias em relação ao consumo a longo prazo.
Segundo a Federação, os resultados podem ser atribuídos à política monetária restritiva adotada pelo Banco Central do Brasil, que elevou a taxa Selic para 13,25% em janeiro de 2025, postura que tem o objetivo de combater a inflação, que atingiu 4,56% em janeiro, com previsão de alcançar 5,2% em 2025.
Intervenções cambiais ajudaram a valorizar o real, o que pode aliviar pressões inflacionárias sobre produtos importados.
Além disso, o ICF é influenciado por fatores sazonais, como os gastos com IPVA, IPTU, matrícula e material escolar, e a elevação dos juros vem potencializando os resultados negativos.
Os componentes do ICF que se mantiveram estáveis são Perspectiva Profissional (0,5%) e Renda Atual (1,2%), mostrando uma percepção mais positiva em relação à renda e às oportunidades profissionais. No entanto, os demais itens registraram resultados negativos no comparativo interanual.
As famílias com renda até 10 salários mínimos apresentaram queda de 4,8%, atingindo 106 pontos. As maiores reduções foram observadas em momento para duráveis (-10,5%), nível de consumo atual (-11,3%), perspectiva de consumo (-9,2%) e acesso a crédito (-9%), demonstrando maior vulnerabilidade.
Pressões da inflação continuam retendo o orçamento familiar e dificultando o consumo, principalmente a longo prazo.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de fevereiro, pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), registrou queda de 12,8% em relação ao mesmo mês de 2024, atingindo 120,3 pontos, e evidenciando esse pessimismo [gráfico 1].
O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de fevereiro, pesquisa também realizada pela FecomercioSP, que reflete a percepção e a intenção de consumo no comparativo mensal, registrou queda de 3,9% em relação ao mesmo período de 2024, atingindo 109,8 pontos.
Embora os índices permaneçam acima da linha de pessimismo (100 pontos), a escala de pontuação varia de 0 (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total), essa retração anual indica uma deterioração no sentimento das famílias em relação ao consumo a longo prazo.
Segundo a Federação, os resultados podem ser atribuídos à política monetária restritiva adotada pelo Banco Central do Brasil, que elevou a taxa Selic para 13,25% em janeiro de 2025, postura que tem o objetivo de combater a inflação, que atingiu 4,56% em janeiro, com previsão de alcançar 5,2% em 2025.
Intervenções cambiais ajudaram a valorizar o real, o que pode aliviar pressões inflacionárias sobre produtos importados.
Além disso, o ICF é influenciado por fatores sazonais, como os gastos com IPVA, IPTU, matrícula e material escolar, e a elevação dos juros vem potencializando os resultados negativos.
Os componentes do ICF que se mantiveram estáveis são Perspectiva Profissional (0,5%) e Renda Atual (1,2%), mostrando uma percepção mais positiva em relação à renda e às oportunidades profissionais. No entanto, os demais itens registraram resultados negativos no comparativo interanual.
As famílias com renda até 10 salários mínimos apresentaram queda de 4,8%, atingindo 106 pontos. As maiores reduções foram observadas em Momento para Duráveis (-10,5%), Nível de Consumo Atual (-11,3%), Perspectiva de Consumo (-9,2%) e Acesso a Crédito (-9%), demonstrando maior vulnerabilidade.
Também demonstraram pessimismo, as famílias com renda superior a 10 salários mínimos, com o indicador registrando queda de 1,6% (121 pontos) em comparação a fevereiro de 2024, e de 2,4% em relação a janeiro de 2025.
Embora menos dependentes de crédito e com maior capacidade de poupança, essas famílias mostram-se incertas quanto ao cenário econômico de longo prazo.
O Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) do ICC, que mede a percepção dos consumidores sobre o momento presente, registrou queda de 5,8% em comparação com fevereiro de 2024, atingindo 118,2 pontos.
No comparativo mensal, o ICEA registrou queda de 3,3%. Os únicos componentes do índice a registrarem resultados positivos foram Consumidores com Renda Acima de 10 Salários Mínimos (+0,1%) e Mulheres (+1,1%). Contudo, o Índice de Expectativas do Consumidor (IEC) foi o principal responsável pela queda do ICC, recuando 16,8% no comparativo anual, alcançando 122 pontos.
As famílias, principalmente as de baixa renda, estão enfrentando desafios estruturais com a alta da inflação em itens essenciais, como alimentos e serviços básicos.
Por isso, a recomendação da Entidade é que mantenham o planejamento financeiro combinado à busca por alternativas de poupança e investimento, o que é essencial para enfrentar as incertezas econômicas.
Para as empresas, a orientação é focar em estratégias operacionais, digitalização de processos e diversificação de portfólios, o que será fundamental, já que a inovação e a sustentabilidade serão diferenciais importantes, especialmente para empresas voltadas ao mercado externo.
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