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Após tarifaço e sanções a autoridades brasileiras, Lula calibra discurso na ONU para demarcar diferenças com Trump

Publicado 22/09/2025 • 22:17 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • Lula e Trump terão seu primeiro "corpo a corpo", ainda que nenhuma reunião bilateral esteja prevista. O presidente americano discursa na sequência do brasileiro, e os dois podem se cruzar nos bastidores da ONU.
  • De acordo com fontes do Palácio do Planalto, o discurso está calibrado para demarcar diferenças com o presidente americano, Donald Trump, sem causar constrangimento na plateia.
  • Lula deve sair em defesa do multilateralismo e criticar a imposição de tarifas como instrumento de pressão, mas tende a não citar nominalmente o governo dos Estados Unidos.

Lula discursa na ONU

Yuki Iwamura/Estadão Conteúdo

Lula e Trump terão seu primeiro “corpo a corpo”, ainda que nenhuma reunião bilateral esteja prevista. O presidente americano discursa na sequência do brasileiro, e os dois podem se cruzar nos bastidores da ONU.

Cumprindo a tradição diplomática, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará nesta terça-feira (23) o discurso inaugural da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova York. Desta vez, com os olhos do mundo atentos à sua primeira manifestação nesse importante palco diplomático global após o início do tarifaço americano.

De acordo com fontes do Palácio do Planalto, o discurso está calibrado para demarcar diferenças com o presidente americano, Donald Trump, sem causar constrangimento na plateia. Lula deve sair em defesa do multilateralismo e criticar a imposição de tarifas como instrumento de pressão, mas tende a não citar nominalmente o governo dos Estados Unidos.

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O presidente também deve fazer um chamamento geral à COP30, marcada para novembro em Belém e sem a participação do líder da Casa Branca, bem como clamar pelo reconhecimento do Estado palestino.

Em Brasília, a expectativa para o discurso do presidente cresceu após a nova rodada de sanções americanas a autoridades brasileiras, como a imposição da Lei Magnitsky sobre a advogada Viviane de Moraes, casada com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A íntegra do pronunciamento é guardada a sete chaves pela assessoria internacional de Lula, que compõe a comitiva e pode ajustar o texto a qualquer momento.

Além disso, Lula e Trump terão seu primeiro “corpo a corpo”, ainda que nenhuma reunião bilateral esteja prevista. O presidente americano discursa na sequência do brasileiro, e os dois podem se cruzar nos bastidores da ONU.

Na equipe palaciana, o discurso de Lula na Assembleia-Geral é visto como uma oportunidade para angariar apoio na comunidade internacional — para além do eixo dos BRICS — contra um tarifaço político, sem razões econômicas, e com a maior alíquota aplicada pelos Estados Unidos.

O discurso de Lula na Assembleia-Geral da ONU está marcado para esta terça-feira, às 10 horas de Brasília.

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