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O logotipo da Paramount Pictures é exibido em frente aos Estúdios Paramount em 31 de janeiro de 2024, em Los Angeles, Califórnia. O magnata da mídia Byron Allen fez uma oferta para comprar a Paramount Global em um acordo avaliado em US$ 30 bilhões, incluindo dívidas, de acordo com um porta-voz do Allen Media Group. Mario Tama/Getty Images/AFP (Foto de MARIO TAMA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

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Vazamento atinge 11 milhões de chaves Pix via sistema do Judiciário, admite CNJ

Publicado 23/07/2025 • 21:07 | Atualizado há 12 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Vazamento de 11 milhões de chaves Pix ocorreu no sistema Sisbajud, usado por juízes para bloqueios judiciais.
  • Dados expostos incluem nome, chave Pix, banco, agência e conta, sem envolvimento de senhas ou saldos.
  • CNJ e Banco Central prometem investigação e canal oficial de consulta para cidadãos afetados.

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil.

Fachada do Banco Central do Brasil.

Um vazamento de dados cadastrais ligados ao Pix expôs informações de mais de 11 milhões de chaves ligadas a usuários brasileiros. A falha aconteceu no Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud), plataforma que conecta juízes ao Banco Central (BC) para ordens de bloqueio judicial de contas. O incidente foi confirmado na noite desta quarta-feira (23) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Segundo os comunicados do CNJ e do BC, foram acessados indevidamente dados de mais de 11 milhões chaves Pix nos dias 20 e 21 de julho. A exposição ocorreu no ambiente do Sisbajud e não envolveu informações sensíveis, como senhas, saldos, transações financeiras ou movimentações bancárias. As informações vazadas foram exclusivamente de caráter cadastral, incluindo:

  • Número da conta bancária.
  • Nome completo do titular;
  • Chave Pix cadastrada;
  • Nome da instituição financeira;
  • Número da agência;

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De acordo com o CNJ, a vulnerabilidade foi corrigida prontamente, e o sistema já opera normalmente. As instituições também informaram que os dados acessados não permitem movimentações financeiras nem acesso às contas, o que reduz o risco direto ao usuário, embora represente uma falha grave em termos de proteção de dados.

Ferramenta de consulta e orientações

Para atender os usuários afetados, o CNJ anunciou que lançará em breve uma ferramenta oficial para consulta individualizada. A checagem será feita exclusivamente por meio do site do Conselho: www.cnj.jus.br. O órgão reforçou que não fará contato por e-mail, telefone, SMS ou redes sociais.

Transparência e apuração

Embora o BC tenha afirmado que o incidente tem baixo impacto potencial, decidiu comunicar publicamente o caso por princípio de transparência, mesmo sem obrigação legal. A autarquia informou ainda que está conduzindo apuração interna detalhada sobre a falha e, que em breve, atualizará a seção de seu site destinada a incidentes envolvendo o Pix.

Desde sua criação, o Pix se consolidou como o principal meio de pagamento do país. Segundo o próprio Banco Central, já são mais de 170 milhões de chaves cadastradas. Esta é uma das maiores exposições de dados já registradas em relação ao sistema — e a primeira envolvendo diretamente uma ferramenta do Poder Judiciário.

O CNJ, responsável pelo Sisbajud, destacou que segue comprometido com a segurança e a integridade dos sistemas de apoio ao Judiciário. O caso reacende o alerta sobre a interligação entre plataformas estatais e dados financeiros sensíveis, exigindo atenção redobrada às rotas de acesso indireto ao sistema bancário.

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