O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou os apoiadores para a manifestação “Justiça Já!”, realizada na tarde deste domingo (29), na Avenida Paulista, em São Paulo. Como pauta principal, críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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Inelegível até 2030, o ex-presidente tem focado na eleição de aliados para o Legislativo, na tentativa de avançar em pautas como pedidos de anistia e cassação de ministros do STF. Cartazes e faixas exibidos durante o ato traziam mensagens de apoio a Bolsonaro, ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e ao presidente norte-americano Donald Trump. Também foram registradas críticas ao sistema eletrônico de votação e ao ministro Alexandre de Moraes, relator das ações que investigam a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Entre presentes estavam os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Jorginho Mello (PL) de Santa Catarina; e Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro.
Também compareceram representantes do PL, como o presidente Valdemar Costa Neto e os deputados federais Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Coronel Zucco (PL-RS). As manifestações ocorrem em meio ao avanço dos julgamentos no STF sobre os atos de 8 janeiro de 2023 e investigações envolvendo integrantes do antigo governo.
Público estimado
O ato reuniu cerca de 12,4 mil pessoas, segundo estimativa do Monitor do Debate Político no Meio Digital, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e da ONG More in Common.
A contagem foi feita a partir de imagens aéreas registradas por drone e analisadas com o software de inteligência artificial Point to Point Network (P2PNet), utilizado para identificar e contabilizar indivíduos nas imagens. O método apresenta precisão de 72,9% e margem de erro de aproximadamente 12%, o que representa uma variação de até 1,5 mil pessoas.
Comparado ao ato anterior de 6 de abril, que reuniu 44,9 mil pessoas no mesmo local, a manifestação deste sábado teve adesão consideravelmente menor. A concentração ocorreu em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), e contou com a presença de apoiadores que carregavam bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e de Israel.
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