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EXCLUSIVO: Brasil já está colhendo frutos de ações iniciadas há dois anos, diz Simone Tebet

Publicado 12/11/2025 • 17:22 | Atualizado há 1 hora

KEY POINTS

  • A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que o evento já representa um marco para o país.
  • “A COP sempre tem resultados. O resultado para o mundo é mais lento do que o necessário, mas será uma COP de resultado positivo”, disse.
  • Para ela, o Brasil colhe agora os frutos de iniciativas iniciadas há dois anos, o que demonstra o compromisso do governo com a sustentabilidade, a transição verde e o planejamento de longo prazo.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, durante divulgação dos dados do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 2º bimestre de 2025.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Durante entrevista à repórter Marina Demori, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, na COP30, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que o evento já representa um marco para o país.

A COP sempre tem resultados. O resultado para o mundo é mais lento do que o necessário, mas será uma COP de resultado positivo”, disse. Para ela, o Brasil colhe agora os frutos de iniciativas iniciadas há dois anos, o que demonstra o compromisso do governo com a sustentabilidade, a transição verde e o planejamento de longo prazo.

Tebet destacou que os resultados para o país-sede começam antes mesmo da conferência. “Durante esses dias, nós já estamos fazendo entregas daquilo que começamos há dois anos.” A ministra lembrou que o Brasil idealizou, em parceria com o BID e o BNDES, o programa “Amazônia para Sempre”, criado sob o guarda-chuva da iniciativa Amazonia Forever.

Essa estratégia, segundo ela, reúne ações de bioeconomia, inovação tecnológica e fortalecimento dos biomas brasileiros.

Um dos principais anúncios foi o fundo de financiamento para as cidades da Amazônia, lançado durante a COP. “Ontem lançamos US$ 1 bilhão para as cidades resilientes, porque 70% da população da floresta mora em áreas urbanas sem saneamento e água potável”, explicou. Os recursos, segundo Tebet, terão juros baixos, garantia federal e serão aplicados em infraestrutura sustentável e economia verde, com prioridade para municípios com maior vulnerabilidade social.

A ministra enfatizou que a iniciativa busca transformar a realidade local. “Queremos tirar quem mora em palafita, garantir banheiro e água potável nas casas e transporte ecológico. Isso gera emprego direto e indireto e crescimento para a região”, declarou. Para ela, o projeto é um exemplo concreto de política pública integrada, que une desenvolvimento econômico, justiça social e preservação ambiental.

Sobre o fundo “Florestas Para Sempre” (TFFF), Tebet comemorou o avanço na captação de recursos. “Já temos 10 bilhões anunciados e o governo federal vai entrar com um bilhão. Quem mais polui tem que contribuir para preservar o pulmão climático, que é a Amazônia”, afirmou. Ela ressaltou que países como Alemanha, Suíça e, futuramente, China devem aderir à iniciativa, que conta com uma modelagem robusta de governança internacional, transparência e fiscalização.

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Tudo que é inovador gera reação, mas nós já tivemos uma grata surpresa”, comentou a ministra, ao reforçar que o Brasil é exemplo na criação de mecanismos de financiamento climático.

Segundo Tebet, o país demonstra liderança na construção de um modelo de cooperação em que nações poluidoras contribuem com quem preserva, garantindo equilíbrio global e oportunidades para o desenvolvimento sustentável.

Contexto econômico

Questionada sobre a política de juros, Tebet avaliou que a decisão do Copom não deve afetar o orçamento de 2026. “O que afeta é o crescimento da economia, e o Brasil precisa crescer para gerar emprego”, afirmou. Ela lamentou o momento da decisão, tomada antes da divulgação do índice de inflação, e destacou que “foi a menor inflação para o mês de outubro em 27 anos, de 0,09%”.

Para a ministra, a queda nos preços de alimentos e energia reforça o cenário de estabilidade e abre espaço para uma futura redução da taxa básica.

Por fim, Tebet demonstrou otimismo com o rumo da política monetária. “Confio que, com a menor inflação em décadas, o Banco Central possa anunciar em breve uma queda gradual e constante dos juros no Brasil”, disse.

A ministra destacou a autonomia da instituição, a gestão responsável das contas públicas e a importância de manter um ambiente de previsibilidade econômica, essencial para o investimento produtivo e a geração de emprego e renda.

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