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Metanol: sete em cada dez brasileiros têm medo de consumir bebida adulterada
Publicado 07/11/2025 • 11:25 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 07/11/2025 • 11:25 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Gadini/Pixabay
67% dos brasileiros têm medo de consumir bebida adulterada com metanol
Sete em cada dez brasileiros estão preocupados com o risco de consumir bebida alcoólica adulterada com metanol, mostra uma pesquisa da Ipsos-Ipec realizada entre os dias 24 e 28 de outubro de 2025. O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 132 municípios e revelou que 67% da população teme que eles próprios, familiares ou amigos sejam vítimas de bebidas falsificadas.
O receio é generalizado e aparece de forma semelhante entre todas as faixas de renda, escolaridade e idade.
“A pesquisa revela um amplo conhecimento sobre os casos de intoxicação, mas há um descompasso entre a preocupação e a prática de verificação da procedência dos produtos”, afirma Márcia Cavallari, diretora da Ipsos-Ipec.
Entre os brasileiros que afirmam consumir bebidas alcoólicas — 43% dos entrevistados —, mais da metade (53%) raramente ou nunca checa a procedência do produto. Isso inclui a verificação de selo, rótulo, registro, lacre ou origem da bebida.
Apenas 34% dizem verificar sempre ou na maioria das vezes, e 12% fazem isso apenas ocasionalmente. A Ipsos-Ipec aponta que esse comportamento aumenta o risco de exposição a bebidas adulteradas.
O estudo indica que 94% dos brasileiros já ouviram falar sobre casos de intoxicação por metanol. As principais fontes de informação são a mídia tradicional (72%) e as redes sociais (52%), que têm maior alcance entre jovens de até 34 anos.
Entre os consumidores que ficaram sabendo dos casos, 54% adotaram medidas de precaução, como parar de consumir destilados e optar por cerveja (17%) ou suspender totalmente o consumo de álcool (14%). Outros 44% afirmaram não ter mudado o comportamento.
A pesquisa mostra que metade da população não sabe a quem recorrer para denunciar suspeitas de adulteração. Entre os que souberam responder, 22% mencionaram a Polícia e 14% a Vigilância Sanitária.
Quando questionados sobre quem deve evitar que bebidas adulteradas cheguem ao mercado, os brasileiros dividiram a responsabilidade entre órgãos fiscalizadores (41%), indústria de bebidas (40%) e distribuidoras (39%).
Em relação às fontes mais confiáveis de informação sobre consumo seguro, o destaque vai para agentes de segurança, órgãos de saúde e o Ministério da Saúde (13%), seguidos por fabricantes de bebidas (11%).
“Existe espaço para campanhas de orientação prática e reforço da fiscalização ao longo da cadeia, com medidas que ajudem a garantir o consumo seguro”, destaca Cavallari.

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