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‘O valor da autonomia foi demonstrado durante a transição no comando’, diz Campos Neto, em despedida do BC
Publicado 20/12/2024 • 18:02 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 20/12/2024 • 18:02 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
Roberto Campos Neto em abril de 2024
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Roberto Campos Neto, que deixará o cargo no dia 31 de dezembro, ressaltou a importância da transição suave para Gabriel Galípolo, que assume a presidência da autarquia em janeiro de 2025.
Segundo ele, essa primeira troca de comando sob o regime de autonomia operacional do BC é um momento de grande relevância para a instituição. “Minha contribuição é fazer uma transição suave, e estamos dando o exemplo disso”, afirmou.
A autonomia do BC, aprovada durante sua gestão, foi celebrada como uma blindagem necessária contra pressões políticas e um avanço institucional significativo. No entanto, Campos Neto enfatizou que a independência financeira e administrativa ainda precisa ser alcançada.
Ele destacou que, sem essas dimensões adicionais, a autonomia operacional pode ficar fragilizada. Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o tema segue parada no Senado, e o avanço dependerá da próxima administração.
“Para ter uma blindagem melhor do ciclo político, é essencial garantir a autonomia financeira e administrativa”, explicou Campos Neto, acrescentando que a consolidação dessa independência exigirá tempo, experiência e enfrentamento de desafios institucionais. Segundo ele, o valor da autonomia ficou evidente durante a transição no comando do BC, que demonstrou maturidade e foco institucional.
Durante uma live, o presidente do BC também celebrou conquistas como a implementação de inovações tecnológicas, a exemplo do Pix, do Open Finance e do Drex, que fortaleceram o reconhecimento público da autarquia. Ele afirmou que esses avanços reforçam a necessidade de proteger o BC de interferências externas, garantindo que a instituição continue a operar de forma técnica e independente.
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