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Ceará, Bahia e Maranhão serão os mais afetados no Nordeste com tarifas de Trump, aponta Sudene
Publicado 11/07/2025 • 21:13 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 11/07/2025 • 21:13 | Atualizado há 4 horas
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Tânia Rêgo/Agência Brasil
Após o anúncio do presidente americano Donald Trump das tarifas de 50% para os produtos brasileiros, a Coordenação de Estudos, Pesquisas, Tecnologia e Inovação da Sudene realizou um estudo sobre quais seriam os impactos dessa medida para o Nordeste.
De acordo com o documento, o Ceará, a Bahia e o Maranhão serão os estados mais afetados, já que juntos representam 84,2% das exportações para os EUA da região, em 2025, o que equivale à cerca de R$ 8,7 bilhões. Em 2024, o valor das exportações destes estados e de Pernambuco R$ 14 bilhões.
Nestes estados, os produtos mais exportados são aço, frutas, pescados e calçados, no Ceara; cacau, óleos, pneumáticos e frutas, na Bahia; e pastas químicas e minérios, no Maranhão.
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O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, apontou que ambos os países serão afetados pelas tarifas importas ao Brasil. “O mercado nordestino importou quase US$ 6 bilhões, ou seja, R$ 33,5 bilhões, em 2024 em produtos norte-americanos. Aplicando a regra da reciprocidade, os norte-americanos têm bem mais a perder do que a ganhar com a medida de seu presidente”, destacou.
Além disso, o coordenador de Estudos, Pesquisas, Tecnologia e Inovação da Sudene, José Farias, também explicou que as tarifas irão representar uma “perda significativa para a região”, já que, com o aumento dos preços dos produtos brasileiros, os compradores americanos irão procurar outros fornecedores.
De acordo com ele, isso irá refletir em uma diminuição do PIB e empregos, além de representar perdas significativas para os pequenos agricultores e a indústria. Além disso, trará “consequências indiretas bem mais pesadas sobre a cadeia produtiva regional”, afirmou.
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