Chieko Aoki, da Blue Tree Hotels: a dama da hotelaria brasileira que une rigor, paixão e hospitalidade
Publicado 27/03/2025 • 21:18 | Atualizado há 3 dias
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Publicado 27/03/2025 • 21:18 | Atualizado há 3 dias
KEY POINTS
Ela nasceu no Japão, chegou ao Brasil aos seis anos de idade e, desde então, construiu uma carreira que a consagrou como uma das personalidades mais influentes do turismo no país. Chieko Aoki, CEO da rede Blue Tree Hotels, é conhecida como a “dama da hotelaria brasileira” — um título conquistado por sua trajetória internacional e pela forma como transformou o setor, unindo o rigor oriental à espontaneidade brasileira.
Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Chieko compartilhou sua visão sobre a hospitalidade como diferencial estratégico. “A natureza, Deus nos deu. O Brasil tem paisagens, música, lugares incríveis. Mas o que realmente diferencia uma experiência é a forma como acolhemos. E nisso, o brasileiro tem um potencial imenso: é cordial, relacional e alegre”, destacou.
Com 22 unidades da Blue Tree espalhadas pelo país, a executiva afirma que ainda mantém a mesma dedicação de quando começou. “Acordo às 4h30 da manhã para pegar voos, acompanho de perto todas as operações. Tenho um propósito: retribuir tudo o que conquistei, investindo em pessoas e no Brasil.”
Antes de fundar sua própria rede, Chieko passou por grandes grupos internacionais e chegou a administrar o icônico Beverly Wilshire, em Los Angeles — hotel eternizado no filme Uma Linda Mulher. Com essa bagagem, criou o método “Alma Blue Tree”, que define a cultura da empresa, da liderança aos colaboradores da linha de frente. “Não basta arrumar camas. É preciso acalmar as pessoas, oferecer conforto emocional. Isso é hospitalidade de verdade.”
A empresária defende a profissionalização ampla do setor. Segundo ela, o brasileiro tem talento natural para o atendimento, aprende rápido e deseja ser reconhecido pela excelência. “Mas é preciso investir também em todos os serviços que cercam o turismo — do táxi à loja, do restaurante ao hotel.”
Entre os muitos momentos marcantes de sua trajetória, Chieko contou com emoção sobre uma palestra que ministrou para cerca de 400 mulheres do setor funerário em Recife. “Elas queriam aprender a acolher famílias em momentos de dor. Isso é incrível. Mostra como as mulheres podem transformar o Brasil com sensibilidade e desejo genuíno de fazer o bem.”
Ao final da entrevista, ao ser questionada sobre como superou a timidez para se tornar uma referência pública, a resposta veio com bom humor: “Fui fazer karaokê. Se eu conseguisse cantar em público, mesmo mal, poderia falar melhor de hotelaria, que é o que eu conheço.”
Chieko Aoki é exemplo de liderança com propósito. E, como ela mesma afirma, mais do que camas bem arrumadas, o que diferencia um hotel de excelência é a capacidade de acolher, transformar experiências e tocar pessoas — algo que o Brasil, com todas as suas riquezas humanas e culturais, tem potencial de sobra para oferecer ao mundo.
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