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Crédito ampliado avança 10,5% em 12 meses e chega a R$ 19,5 tri, aponta Banco Central
Publicado 27/08/2025 • 11:38 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 27/08/2025 • 11:38 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Pixabay.
Crédito ampliado cresce em julho e alcança R$ 19,5 trilhões, o equivalente a 158,5% do PIB, aponta Banco Central.
O crédito ampliado destinado ao setor não financeiro registrou novo avanço em julho, chegando a R$ 19,5 trilhões, o que corresponde a 158,5% do PIB. O crescimento mensal foi de 0,9%, impulsionado principalmente pela elevação nos títulos públicos de dívida, alta de 0,7%, nos empréstimos do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que cresceram 0,4%, e nos empréstimos externos, com incremento de 2,3% influenciado pela depreciação cambial de 2,66% durante o mês. No acumulado de doze meses, o crédito ampliado subiu 10,5%, com destaque para os títulos públicos de dívida, que avançaram 11,7%, os empréstimos do SFN, que cresceram 10,1%, e os títulos privados de dívida, que aumentaram 18,5% no período.
Entre as empresas, o saldo de crédito ampliado atingiu R$ 6,7 trilhões em julho, representando 54,6% do PIB, registrando alta de 1,2% no mês. Esse resultado foi puxado pelo crescimento de 1,6% nos títulos privados de dívida e de 2,3% nos empréstimos externos, também impactados pela desvalorização do real. Em doze meses, a expansão foi de 9,1%, com destaque para os títulos de dívida, que cresceram 18,5%, e para os empréstimos do SFN, com elevação de 7,0%.
Já o crédito ampliado às famílias alcançou R$ 4,5 trilhões, equivalente a 36,4% do PIB, com aumento de 0,7% em julho e de 11,4% em doze meses. Esse desempenho refletiu, principalmente, o crescimento dos empréstimos do SFN. O volume total de operações de crédito do SFN somou R$ 6,7 trilhões, alta de 0,4% no mês. O crédito às famílias subiu 0,6%, totalizando R$ 4,2 trilhões, enquanto o crédito para empresas teve leve queda de 0,1%, fechando julho em R$ 2,5 trilhões.
No acumulado de doze meses até julho, as operações de crédito do SFN registraram expansão de 10,7%, ligeiramente abaixo dos 10,8% observados no mês anterior. Por segmento, o saldo de crédito para empresas acelerou, subindo 9,5% frente a 8,9% no mês anterior, enquanto o crédito às famílias desacelerou, com aumento de 11,5% contra 11,9% no mesmo período.
O crédito com recursos livres totalizou R$ 3,9 trilhões em julho, com avanço mensal de 0,2% e alta de 9,4% em doze meses. O saldo do crédito livre destinado a empresas ficou em R$ 1,6 trilhão, registrando queda de 1,0% no mês e crescimento de 5,8% em doze meses. As principais causas da retração mensal foram as quedas nas carteiras de desconto de duplicatas e recebíveis, com recuo de 9,3%, e no capital de giro total, com diminuição de 0,6%.
As concessões nominais de crédito do SFN atingiram R$ 644,1 bilhões em julho. Considerando os dados ajustados sazonalmente, houve redução de 0,3% nas concessões do mês, com crescimento de 2,5% nas operações com empresas e queda de 2,0% nas operações com famílias. No acumulado de doze meses, as novas contratações subiram 12,3%, com destaque para o aumento de 15,8% nas operações com pessoas jurídicas e de 9,5% nas operações com pessoas físicas. As concessões médias diárias caíram 12,0% em julho, influenciadas por três dias úteis a mais em relação a junho.
A taxa média de juros das concessões de crédito do sistema financeiro ficou em 31,4% ao ano em julho, apresentando queda de 0,2 ponto percentual no mês e alta de 3,6 pontos percentuais em doze meses. Para empresas, a taxa subiu 0,4 ponto percentual em julho e 3,2 pontos percentuais em doze meses, situando-se em 21,6% ao ano. Nas operações com famílias, a taxa recuou 0,4 ponto percentual no mês e aumentou 3,5 pontos percentuais em doze meses, atingindo 35,9% ao ano. O spread bancário fechou em 20,3 pontos percentuais, com redução de 0,2 ponto percentual no mês e elevação de 1,7 ponto percentual em doze meses.
O Indicador de Custo do Crédito (ICC), que mede o custo médio da carteira de crédito do SFN, ficou em 23,3% ao ano em julho, registrando acréscimo de 0,1 ponto percentual no mês e de 1,5 ponto percentual em doze meses. A taxa de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias na carteira total de crédito do SFN atingiu 3,8% em julho, com aumento de 0,2 ponto percentual no mês e de 0,6 ponto percentual em doze meses.
A base monetária encerrou julho em R$ 443,7 bilhões, com retração de 1,6% no mês e crescimento de 2,5% em doze meses. O volume de papel-moeda em circulação manteve-se estável, enquanto as reservas bancárias caíram 7,5% no período. Entre os fatores de expansão da base monetária, destacaram-se as operações do Tesouro Nacional, que somaram R$ 77,5 bilhões, do setor externo, com R$ 15,3 bilhões, e derivativos, com R$ 3,3 bilhões. Já as operações com títulos públicos federais, no valor de R$ 60,5 bilhões, e os depósitos de instituições financeiras, R$ 36,1 bilhões, tiveram efeito contracionista.
No conceito restrito de meios de pagamento (M1), o saldo chegou a R$ 622,9 bilhões, com queda de 1,8% motivada por reduções no papel-moeda em poder do público, de 0,7%, e nos depósitos à vista, de 2,8%. Dados dessazonalizados indicam recuo de 0,5% no período. O agregado monetário M2 cresceu 1,0% em julho, alcançando R$ 7,0 trilhões, impulsionado pelo aumento de 1,5% nos títulos privados emitidos por instituições financeiras, que totalizaram R$ 5,4 trilhões. No mesmo período, os depósitos a prazo aumentaram 1,4%, chegando a R$ 3,4 trilhões, enquanto o saldo da poupança permaneceu estável, compensando captações líquidas negativas de R$ 6,3 bilhões com a remuneração do período. As letras financeiras e de crédito cresceram 2,2% e 1,9%, respectivamente.
Em julho, o M3 avançou 1,1%, encerrando o mês em R$ 12,9 trilhões, resultado do crescimento do M2 e do aumento de 1,0% no saldo das quotas de fundos monetários, que totalizaram R$ 5,6 trilhões. As operações compromissadas com títulos públicos federais cresceram 12,8% e com títulos privados, 0,8%. Já o M4 apresentou expansão de 2,2% no mês, totalizando R$ 14,2 trilhões, acumulando alta de 9,5% em doze meses.
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