Dólar perde força com alta das commodities, após subir por aversão a risco no exterior
Publicado 13/01/2025 • 10:34 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 13/01/2025 • 10:34 | Atualizado há 3 meses
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Dólar.
Valter Campanato/Agência Brasil
O dólar começou a semana em alta frente ao real nesta segunda-feira (13), refletindo a fragilidade das moedas de países emergentes no cenário internacional, que ainda persiste. No entanto, o dólar recua com a alta do petróleo e do minério de ferro.
Por volta das 10h, o dólar à vista caía 0,02%, sendo cotado a R$ 6,1012. Na mínima, recuou para R$ 6,0777 (-0,40%) e na máxima, subiu para R$ 6,1367 (+0,56%) após a abertura. O dólar futuro para fevereiro tinha uma queda de 0,12%, sendo cotado a R$ 6,1205.
Esse ajuste é limitado pelo contínuo avanço da moeda americana e dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano de prazos curtos e médios no exterior, enquanto os investidores aguardam os índices de inflação ao produtor (PPI) dos EUA, amanhã, e ao consumidor (CPI), na quarta-feira.
A aversão ao risco prevalece lá fora, em reflexo dos dados do relatório de emprego dos Estados Unidos (payroll) que foram muito fortes no mês passado, reduzindo as expectativas de cortes nas taxas de juros ao longo deste ano.
Por aqui, o relatório Focus intensifica as preocupações com a inflação e o rumo da taxa Selic, após a leitura negativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgada na sexta-feira.
O documento divulgado mais cedo pelo Banco Central indica que a mediana para a inflação suavizada dos próximos 12 meses subiu de 4,96% para 5,01%. Um mês atrás, essa estimativa era de 4,68%.
As medianas para 2025 e 2026 sofreram pequenos ajustes, mas para cima. De acordo com o documento, a projeção média do IPCA para este ano aumentou de 4,99% para 5% e a estimativa para 2026 passou de 4,03% para 4,05%.
Para a taxa Selic, o Focus manteve a mediana de 2025 em 15% e também para 2026, em 12%. Para 2027, a mediana da taxa básica foi elevada de 10% para 10,25%.
Na última sexta-feira, o Banco Central divulgou uma carta aberta justificando o estouro da meta de inflação de 2024 ao Ministério da Fazenda. No documento, o Banco Central avalia que a inflação brasileira não vai convergir para o centro da meta, de 3%, nos próximos 30 meses.
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