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Haddad: governo vai mandar mais prioridades ao Congresso e discute o que fazer sobre a tarifa do aço
Publicado 11/02/2025 • 17:04 | Atualizado há 8 meses
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Publicado 11/02/2025 • 17:04 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (11) que, além das 25 propostas listadas como prioritárias pelo governo, outras medidas em discussão interna serão encaminhadas ao Congresso Nacional este ano. Haddad esteve nesta terça com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e outros senadores para discutir a agenda legislativa de 2025.
Segundo ele, a taxação das exportações de aço e alumínio para os Estados Unidos não foi pauta na reunião.
Mais tarde, ele afirmou que a avaliação sobre a imposição de tarifas é de que “medidas unilaterais desse tipo são contraproducentes para a melhoria da economia global, que perde com isso, com essa retração, com essa desglobalização que está acontecendo”.
Segundo ele, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) “organizando as informações” para fazer uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Por enquanto, ele afirmou, o governo está “observando as reações do México, Canadá, China a esse respeito.”
“As duas Casas (Câmara e Senado) estão unidas nos propósitos de ajudar o Brasil com projetos bastantes amadurecidos para melhorar ainda mais o ambiente de negócios Outras propostas virão. O presidente Lula já tem um conjunto de medidas que ou estão na Fazenda ou Casa Civil, mas já estão em tramitação interna e que vão complementar aquelas 25 iniciativas importantes”, disse Haddad.
O ministro disse ainda que, a pedido dos senadores, a Fazenda vai analisar propostas de iniciativa própria do Congresso que poderão, eventualmente, ser incorporadas à agenda do governo em 2025 e em 2026.
“Entendemos que há sim bons projetos, como aconteceu com Marco de Garantia, Lei de Seguro Várias propostas que eram de iniciativas parlamentares foram acolhidas pelo Executivo”, afirmou Haddad.
Segundo Haddad, nos últimos dois anos de governo, o Brasil apresentou uma evolução graças ao que já foi aprovado pelo Casa, mas que ainda há muito por vir.
“Além da agenda das contas públicas, existe todo um trabalho para melhorar o potencial de crescimento do nosso Produto Interno Bruto (PIB), que é o que vai facilitar a primeira agenda. Se o Brasil não crescer de forma sólida, sustentável, tudo fica mais difícil”, disse o ministro.
“Temos uma agenda no próximo biênio. Muitas das coisas já foram digeridas pelo parlamento. As duas casas [Câmara e Senado] estão unidas nos propósitos de ajudar o Brasil, e com projetos bastante amadurecidos para melhorar ainda mais o ambiente de negócios”, afirmou.
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De acordo com Haddad, alguns senadores pediram que projetos próprios do Senado fossem incorporados à agenda do governo. “Eu quero crer pelo que eu ouvi aqui que nós vamos ter um ano muito produtivo do ponto de vista legislativo. É uma agenda boa, que conta com empresários e trabalhadores, e eu penso que a classe política não vai se furtar a apoiar e dar ritmo para essa agenda”, afirmou.
Haddad afirmou ainda que no mundo atual, “o ritmo é tão importante quanto o mérito”. Para ele, é preciso compreender que há centenas de países competindo por capital e investimentos, e que o Brasil deve se atentar a este movimento.
“Não podemos perder algumas janelas de oportunidade que estão surgindo diante de nós em virtude de vantagens competitivas que o Brasil tem, mas por prazo limitado. O Brasil tem todas as condições de aproveitar o momento com todas as dificuldades que nós conhecemos. Nós temos um potencial incrível, vantagens perceptíveis, e fazer valer essas vantagens a partir de uma regulação bem feitas dessas novas fronteiras da economia”, disse.
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