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CNA: Acordo UE-Mercosul beneficiará uva e limão brasileiros

Publicado 17/12/2025 • 09:06 | Atualizado há 2 horas

KEY POINTS

  • A entidade projeta que as novas regras devem fortalecer as exportações e assegurar a competitividade da fruticultura brasileira, alinhando-se à tendência de alta na demanda por itens tropicais.
  • A CNA mantém o otimismo e avalia que a assinatura do acordo será concretizada, mesmo após a Comissão Europeia ter aprovado salvaguardas mais rígidas nesta terça-feira (16).
  • O Parlamento Europeu aprovou nesta terça-feira (16) medidas de proteção reforçadas para os agricultores europeus, visando limitar o potencial impacto do acordo de livre-comércio com os países do Mercosul.

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Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a formalização do acordo UE-Mercosul, no sábado (20), trará benefícios diretos de acesso ao mercado europeu para as uvas e o limão nacionais. A entidade projeta que as novas regras devem fortalecer as exportações e assegurar a competitividade da fruticultura brasileira, alinhando-se à tendência de alta na demanda por itens tropicais.

A entidade considera o acordo extremamente positivo, destacando que ele expande o acesso brasileiro a mercados importantes e garante redução tarifária significativa para diversos produtos. De acordo com a análise dos técnicos da confederação, várias frutas obterão vantagens: a uva terá a tarifa eliminada de imediato, enquanto o limão contará com um corte progressivo de taxas até zerar no prazo de sete anos.

Assim, a CNA mantém o otimismo e avalia que a assinatura do acordo será concretizada, mesmo após a Comissão Europeia ter aprovado salvaguardas mais rígidas nesta terça-feira (16).

O Parlamento Europeu aprovou nesta terça-feira (16) medidas de proteção reforçadas para os agricultores europeus, visando limitar o potencial impacto do acordo de livre-comércio com os países do Mercosul.

Apoiadas por 431 votos contra 161, essas medidas de salvaguarda preveem o monitoramento de produtos sensíveis, como carne bovina, aves e açúcar, e a possível reintrodução de tarifas alfandegárias em caso de desestabilização do mercado.

Leia mais: Entenda o Mercosul e o acordo com a UE, que ganhou novas regras agrícolas na Europa

O Parlamento Europeu optou por uma proteção mais rigorosa do que a aprovada pelos Estados-membros. Os eurodeputados defendem que a Comissão Europeia intervenha caso o preço de um produto do Mercosul seja pelo menos 5% inferior ao da mesma mercadoria na UE e o volume de importações isentas de tarifas aumente mais de 5%. A proposta inicial fixava esses limites em 10%.

Além da inclusão de uma “obrigação de reciprocidade” por parte dos legisladores europeus, que condiciona o acesso ao mercado à observância dos padrões de produção da União Europeia pelos países do Mercosul, o cenário prevê expansão comercial.

De acordo com a Comissão Europeia, as exportações agroalimentares do bloco para o Mercosul devem crescer 50%, estimuladas pela queda de tarifas sobre o azeite (10%), o chocolate (20%) e vinhos e bebidas, cujas taxas podem ser reduzidas em até 35%.

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