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Publicado 02/12/2024 • 08:38
KEY POINTS
O Banco Central do Brasil se prepara para uma reformulação significativa em sua diretoria, com sete dos nove membros sendo indicados pelo governo. Segundo Idean Alves, sócio e estrategista-chefe da Ação Brasil Investimentos, esse cenário promete um BC majoritariamente formado por escolhas do Executivo, mas mantendo um perfil técnico.
Ainda que o governo tenha sinalizado uma vontade de reduzir os juros, os três novos indicados ao BC devem manter o compromisso com o controle da inflação, mesmo que isso tenha custos.
“A expectativa é que essas mudanças na diretoria mudem o cenário. Existe um apelo por cortes de juros, mas parece que os novos membros estão dispostos a cumprir a meta de inflação e pagar o preço necessário para isso”, disse Alves durante o jornal Agora desta segunda-feira (2).
O grande receio de setores do mercado é que o BC assumisse uma postura política, priorizando cortes de juros para atender demandas governamentais imediatas. Alves refutou esse temor, explicando que a política monetária exige planejamento. “Mudanças nesse campo só se refletem na economia real seis meses depois, então qualquer ajuste precisa ser feito com cautela.”
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