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Economia Brasileira

Dólar fecha 2024 com alta de 27%; Real é a 6ª moeda mais desvalorizada no ano

Publicado 30/12/2024 • 18:13

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O dólar comercial fechou o último pregão de 2024 com leve queda de 0,22%, cotado a R$ 6,17.
  • Apesar do recuo, a moeda norte-americana acumulou uma alta anual de 27% frente ao real.
  • Em entrevista ao jornal ‘Money Times’, o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, explicou que a desvalorização da moeda brasileira reflete tanto fatores internos quanto o fortalecimento global do dólar.

O dólar comercial fechou o último pregão de 2024 com leve queda de 0,22%, cotado a R$ 6,17. Apesar do recuo, a moeda norte-americana acumulou uma alta anual de 27% frente ao real – que foi a 6ª mais desvalorizada em relação ao dólar no ano, segundo levantamento do economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

Em entrevista ao jornal ‘Money Times’ desta segunda-feira (30), Agostini explicou que a desvalorização da moeda brasileira reflete tanto fatores internos, como a fragilidade das contas públicas, quanto o fortalecimento global do dólar.

“O que prevaleceu ao longo de 2024 foi o fortalecimento da moeda norte-americana, com aproximadamente 80 moedas perdendo valor em relação ao dólar”, explicou Agostini.

Entre os fatores externos, a alta dos juros nos Estados Unidos foi destaque. Segundo o especialista, com a inflação elevada e uma política monetária mais restritiva, investidores buscaram refúgio no dólar, considerado um ativo seguro.

Além disso, os conflitos geopolíticos, como a guerra na Ucrânia e as tensões entre Israel e grupos no Oriente Médio, também contribuíram para a aversão ao risco.

No Brasil, as contas públicas pesaram mais na desvalorização do real. “Comparando com outros países emergentes, vimos que o real foi uma das moedas que mais perdeu valor, atrás apenas da Turquia. Isso reforça o impacto negativo da discussão sobre o pacote fiscal e o cenário econômico interno”, disse Agostini.

Apesar do cenário adverso, o economista prevê que 2025 trará novos desafios, com possíveis mudanças no mercado global e um cenário político nos Estados Unidos que pode afetar o câmbio.

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