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Economia brasileira está fora de sincronia e exige grande ajuste estrutural, diz Goldman Sachs
Publicado 18/07/2025 • 14:58 | Atualizado há 5 meses
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Publicado 18/07/2025 • 14:58 | Atualizado há 5 meses
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Sede da Goldman Sachs
Reprodução: Wikipedia
O Goldman Sachs alertou nesta sexta-feira (18), em relatório, que a economia brasileira está “fora de sincronia” e exige um ajuste fiscal permanente para evitar desequilíbrios domésticos e externos.
“Nos últimos anos, o macro brasileiro tem se desviado gradualmente tanto do equilíbrio interno quanto externo: inflação alta acima da meta, expectativas de inflação desancoradas, aumento da dívida pública e erosão do saldo em conta corrente”, afirma um trecho do documento.
Segundo o banco, esse cenário combina política fiscal frouxa com política monetária apertada, o que fortalece o real no curto prazo, mas tende a fragilizar a moeda mais adiante. De acordo com o relatório, somente o aperto dos juros não será capaz de recolocar a inflação na meta nem de conter o déficit em transações correntes.
A instituição ressalta que “será necessário muito mais do que apenas o aperto da política monetária para garantir simultaneamente baixa inflação e equilíbrio externo”. Na avaliação do Goldman, o remédio passa por um “grande e permanente ajuste fiscal estrutural”, que reduza a absorção doméstica, contenha a alta de preços e mantenha o déficit externo em nível sustentável.
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O mix de medidas resolveria o chamado problema de atribuição ótima entre política monetária e fiscal descrito por Robert Mundell (1962). Enquanto o governo não sinaliza cortes de gastos ou aumento de receitas capazes de gerar superávits primários, o ônus recai sobre o Banco Central, afirmam os economistas.
Porém, adverte o documento, que “taxas reais altas são indiscutivelmente necessárias no curto prazo, mas não são o remédio que curará a economia no médio prazo se o equilíbrio fiscal não se deslocar para superávits primários estruturais”.
A incerteza sobre quando e como ocorrerá a consolidação das contas públicas mantém elevado o prêmio de risco nos títulos de médio e longo prazo, ressalta o Goldman. Até que haja clareza sobre a trajetória fiscal, os investidores devem continuar exigindo retorno maior para financiar o Tesouro.
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