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Abrafrigo: exportações totais crescem 19,6% na receita e 8% no volume em maio
Publicado 11/06/2025 • 20:43 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 11/06/2025 • 20:43 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Exportações brasileiras para os EUA vem diminuindo durante o século
Pixabay
As exportações totais de carne bovina (carnes in natura, carnes processadas e miudezas comestíveis, entre outros) atingiram uma receita de US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 7,2 bilhões, na cotação atual) em maio, representando um crescimento de 19,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, que registrou US$ 1,1 bilhão (mais de R$ 6 bilhões).
A informação é da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), com base em dados compilados da Secex, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Em termos de volume, houve um crescimento de 8%. Em maio de 2024 foram exportadas 273.949 toneladas, enquanto em maio de 2025 esse número subiu para 296.090 toneladas. O maior crescimento da receita é resultado do aumento dos preços do produto brasileiro no mercado internacional, refletindo também a valorização do boi gordo neste ano no mercado interno.
Em maio de 2024, o preço médio da tonelada foi de US$ 3.960 (R$ 21.898), e em maio de 2025 subiu para US$ 4.381 (R$ 24.235) por tonelada.
Segundo a ABRAFRIGO, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, as exportações totais já renderam US$ 5,941 bilhões (R$ 32,861 bilhões), um crescimento de 22,5% em comparação aos US$ 4,849 bilhões (R$ 26,833 bilhões) registrados no mesmo período de 2024.
Em volume, as exportações foram de 1.348.801 toneladas neste ano (+12,6%), frente a 1.197.901 toneladas no ano passado. Os preços médios subiram de US$ 4.048 (R$ 22.385) em 2024 para US$ 4.405 (R$ 24.349) em 2025, no período de janeiro a maio.
A China segue como o principal comprador da carne bovina brasileira. Nos cinco primeiros meses de 2024, importou 476.267 toneladas e elevou suas aquisições para 497.525 toneladas em 2025 (+4,5%). A receita aumentou 16,6% no período, passando de US$ 2,114 bilhões (R$ 11,692 bilhões) para US$ 2,465 bilhões (R$ 13,630 bilhões).
Os preços de exportação para a China também subiram, refletindo a valorização da matéria-prima no mercado interno. Em 2024, o preço médio até maio foi de US$ 4.440 (R$ 24.553) por tonelada, subindo para US$ 4.955 (R$ 27.408) por tonelada em 2025. No entanto, a participação da China na receita total das exportações caiu de 43,6% em 2024 para 41,5% em 2025.
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Na segunda posição, os Estados Unidos aumentaram suas compras de 180.115 toneladas em 2024 para 321.820 toneladas em 2025 até maio (+78,7%). Em receita, o crescimento foi ainda maior: de US$ 509,9 milhões (R$ 2,819 bilhões) para US$ 1,082 bilhão (R$ 5,986 bilhões) (+112,4%).
Esse avanço foi impulsionado pelo aumento no preço médio, que passou de US$ 2.830 (R$ 15.650) por tonelada em 2024 para US$ 3.365 (R$ 18.609) por tonelada em 2025. A participação dos EUA na receita total das exportações cresceu de 10,5% para 18,2%.
O Chile assumiu a terceira posição entre os maiores importadores, com aumento de 38.434 toneladas em 2024 para 49.330 toneladas em 2025 (+28,4%). A receita subiu de US$ 182 milhões (R$ 1,007 bilhão) para US$ 263,1 milhões (R$ 1,456 bilhão) (+44,6%), beneficiada pelo aumento no preço médio, que passou de US$ 4.740 (R$ 26.224) no ano passado para US$ 5.330 (R$ 29.485) neste ano.
O México ficou em quarto lugar, elevando suas aquisições de 14.272 toneladas em 2024 para 35.716 toneladas em 2025. Com isso, a receita aumentou 182%, passando de US$ 66,2 milhões (R$ 366 milhões) para US$ 186,7 milhões (R$ 1,032 bilhão). No ano passado, o México ocupava a 110ª posição entre os compradores.
No total, 120 países aumentaram suas importações de carne bovina brasileira, enquanto 44 reduziram as compras.
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