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Economia Brasileira

Haddad avalia fazer pronunciamento em rede nacional para explicar corte de gastos

Publicado 26/11/2024 • 17:06

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pretende fazer um pronunciamento em rede nacional para explicar os cortes de gastos anunciados, cuja definição já foi concluída pelo governo e será encaminhada ao Congresso.
  • O presidente da Câmara, Arthur Lira, afirmou que não foi chamado para discutir o pacote, mas considera essencial que as medidas sejam aprovadas ainda este ano.
  • O ajuste fiscal envolverá o envio de uma PEC e um projeto de lei complementar ao Legislativo.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avalia fazer um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV para explicar a necessidade de fazer cortes de gastos, segundo fontes informaram ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.

Na segunda (25), o ministro afirmou que o governo definiu como será o pacote de corte de gastos. “Fechamos o entendimento dentro do governo. O presidente (Lula) já decidiu as últimas pendências”.

Agora, a proposta será enviada ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e Arthur Lira, da Câmara.

Ainda segundo Haddad, “por uma questão de elegância”, ele só vai falar sobre os itens do pacote após os itens serem apresentados aos chefes do Congresso.

Arthur Lira diz que não foi chamado para conhecer pacote de corte de gastos

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (26) que não foi chamado pelo governo para discutir o pacote de gastos, mas considerou que as medidas devem ser aprovadas ainda neste ano no Congresso Nacional.

As declarações ocorreram após uma reunião na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Brasília. “Não fui chamado”, disse Lira ao ser questionado por jornalistas se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, haviam lhe convidado para alguma reunião sobre o tema.

Em relação à aprovação do conjunto de medidas ainda neste ano, Lira disse que “tem que ser”, ainda que falte cerca de um mês para o encerramento dos trabalhos legislativos. “Eu imagino que tenha necessidade de ser”, disse o presidente da Câmara.

Para viabilizar o ajuste fiscal, o governo terá de enviar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e um projeto de lei complementar ao Congresso.

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