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Temor com demanda chinesa pesa no Ibovespa, em dia de reuniões sobre tarifas e IOF
Publicado 15/07/2025 • 14:16 | Atualizado há 8 horas
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Publicado 15/07/2025 • 14:16 | Atualizado há 8 horas
Centro de operações da B3
Divulgação
Incertezas sobre a demanda chinesa e questões tarifárias estão impactando o Ibovespa, mesmo com a maioria dos índices das bolsas de Nova York em alta. Apesar de o Produto Interno Bruto (PIB) da China ter crescido 5,2% no segundo trimestre, superando expectativas, há preocupações com o ritmo de expansão econômica. As vendas de novas moradias no país caíram 5,2% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano anterior.
Guilherme Petris, operador de renda variável da Manchester Investimentos, ressaltou que, mesmo com o PIB ultrapassando a meta de 5%, a produção de aço na China diminuiu devido a incertezas sobre a demanda global. Dados de moradia divulgados nesta terça-feira (15) destacaram uma queda, um dia após a balança comercial do país indicar fraqueza nas importações, especialmente de commodities. O ING assinalou que a desaceleração no mercado imobiliário chinês levou a quedas nas importações de aço e madeira serrada.
O cenário internacional é ainda influenciado pelas tarifas dos Estados Unidos sob a administração de Donald Trump e pelo início da temporada de balanços do segundo trimestre nos EUA, que começou com bancos como JPMorgan, Citigroup e Wells Fargo. O índice de preços ao consumidor dos EUA subiu 0,30% em junho, conforme esperado, enquanto o núcleo do CPI — que exclui alimentos e energia — teve aumento de 0,2%, também dentro das previsões.
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Para Marcos Moreira, sócio da WMS Capital, o CPI mensal ficou ligeiramente acima do esperado, mas os núcleos e a parte de alimentos estavam em linha. Segundo ele, “diminui o cenário de corte de juros pelo Fed este ano e acaba favorecendo uma postura restritiva de ‘higher for longer’, indicação de taxas no nível atual por um longo período”.
Nos EUA, foi anunciada uma tarifa de 17,09% sobre a maioria das importações de tomate do México, além de uma sobretaxa de 30% anunciada no fim de semana. A União Europeia finalizou uma lista de contramedidas no valor de US$ 84 bilhões contra produtos americanos, caso decida retaliar. Em meio a incertezas sobre o nível efetivo das tarifas americanas, o governo brasileiro publicou no Diário Oficial da União um decreto que regulamenta a reciprocidade econômica, abrindo caminho para eventuais medidas de retaliação.
O governo brasileiro realizará reuniões com o setor produtivo para discutir o tarifaço de Trump às 10h, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) realizará às 15h uma audiência de conciliação entre o Executivo e o Legislativo sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, recentemente suspendeu todos os decretos relativos ao tributo. O governo e o Congresso estão avançando em um acordo para remover do decreto presidencial o trecho referente ao risco sacado, considerado frágil juridicamente e politicamente sensível. A expectativa é que o Palácio do Planalto aceite a remoção parcial se o restante da norma for mantido.
Na segunda-feira, 14, o Ibovespa encerrou em baixa de 0,65%, aos 135.298,99 pontos, registrando o sexto pregão consecutivo de desvalorização. Às 11h09 desta terça-feira, o índice caía 0,54%, para 134.573,27 pontos, com um recuo de 0,55% na mínima, chegando a 134.553,81 pontos, após iniciar a sessão aos 135.298,22 pontos e alcançar a máxima de 136.021,52 pontos, um aumento de 0,53%.
As ações da Vale recuavam 2,55% e as da Petrobras apresentavam quedas entre 0,68% (PN) e 0,71% (ON). Em Nova York, apenas o Dow Jones caía, com uma redução de 0,55%. Às 9h38, o índice futuro do Ibovespa tinha queda de 0,14%, aos 136.565 pontos. No mesmo horário, os American Depositary Receipts (ADRs) da Vale subiam 0,30% e os da Petrobras cediam 0,08%, apesar da elevação moderada do petróleo. Em Dalian, o minério de ferro fechou com valorização de 0,13%.
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