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‘Espero poder sentar com Trump e conversar como dois chefes de Estado’, afirma Lula
Publicado 12/08/2025 • 20:01 | Atualizado há 16 horas
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Publicado 12/08/2025 • 20:01 | Atualizado há 16 horas
KEY POINTS
Lula discursa em Paris.
Reprodução Canal/Gov.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na noite desta terça-feira (12) que quer um diálogo direto e civilizado com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. “Espero poder sentar com Trump e conversar como dois chefes de Estado”, disse Lula, ressaltando que a relação entre Brasil e EUA deve ser pautada pelo respeito institucional, independentemente das diferenças políticas.
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Em entrevista à Rádio BandNews FM, Lula afirmou que nunca teve problemas com os presidentes que antecederam Trump: “Tive uma boa relação com todos os presidentes norte-americanos até agora, desde Clinton, Bush, Obama até Biden.” O presidente reforçou que “não é da parte do Brasil que você tem qualquer empecilho na negociação com os EUA, nem com os empresários, nem com os políticos norte-americanos.”
Sobre as negociações envolvendo a tarifa inicial de 10% imposta pelos EUA, Lula explicou: “foi formado um grupo de negociação, liderado por Alckmin e pelo ministro Mauro Vieira, que realizou 10 reuniões para conversar sobre as tarifas, mas sem retorno.” O presidente ressaltou que o próximo contato foi uma carta publicada por Trump em sua rede social, aumentando a taxa para 50%.
Questionado sobre a abertura de novos mercados, Lula destacou a importância de incentivar os empresários brasileiros: “É preciso que os empresários atuem na abertura de novos mercados.”
Ao falar sobre a relação bilateral, o presidente afirmou: “Nunca trato a relação com outro presidente de forma ideológica. Não quero saber se é de direita, esquerda ou de centro.”
Sobre o papel do Brasil em blocos econômicos, Lula comentou: “O G20 e o BRICS são tentativas de salvar a economia mundial.” Ele acrescentou que o BRICS “surgiu da ideia de um economista americano” e que o bloco busca unificar os países do Sul para discutir interesses comuns e sugerir trocas.
Em relação a Donald Trump, Lula disse: “Mandei uma carta para ele, convidando-o para a COP30. Não guardo mágoa de ninguém.” Sobre o relacionamento pessoal, declarou: “Trump não precisa gostar de mim e eu não preciso gostar dele.”
Lula voltou a falar sobre a possibilidade de criação de uma moeda comum entre os países do BRICS. “Precisa alguém me convencer de que estou errado. É importante lembrar que, em 2004, fiz um acordo com a Argentina para que pudéssemos comercializar em reais e em pesos. Não podemos ficar dependentes do dólar”, disse Lula.
O presidente afirmou, no entanto, que não quer “mexer com o dólar”.
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