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Fabricantes de carros de luxo sinalizam custos combinados de US$ 889 milhões com tarifas dos EUA
Publicado 30/07/2025 • 08:33 | Atualizado há 19 horas
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Publicado 30/07/2025 • 08:33 | Atualizado há 19 horas
KEY POINTS
Aston Martin é uma montadora de veículos de luxo da Inglaterra
Unsplash
Fabricantes de automóveis de luxo Porsche, Grupo Mercedes-Benz e Aston Martin relataram nesta quarta-feira (30) o impacto doloroso da guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump — no valor combinado de US$ 889 milhões.
A fabricante alemã de carros esportivos Porsche disse que as tarifas de importação dos EUA resultaram em um prejuízo de 400 milhões de euros (US$ 462 milhões) nos primeiros seis meses do ano, enquanto a fabricante doméstica Mercedes-Benz Group alertou sobre um efeito tarifário de aproximadamente 370 milhões de euros no segundo trimestre.
A fabricante britânica de carros de luxo Aston Martin também emitiu um alerta de lucro, citando o impacto das tarifas dos EUA e a fraca demanda chinesa.
A empresa listada em Londres, famosa por aparecer nos icônicos filmes de James Bond e por seu histórico de altos e baixos financeiros, disse que a “situação tarifária dos EUA em evolução e perturbadora não ajudou em nada nossas operações” durante o trimestre de junho.
Coletivamente, os fabricantes de carros de luxo alertaram sobre custos combinados superiores a 770 milhões de euros, ou US$ 889 milhões, em tarifas dos EUA.
A onda de lucros corporativos vem reafirmando o impacto das medidas comerciais do governo Trump sobre as gigantes automobilísticas da Europa.
Em abril, a Casa Branca aumentou as tarifas para 27,5% sobre as importações de automóveis da União Europeia, buscando proteger e fortalecer o setor automotivo dos EUA.
Desde então, várias montadoras deram o alarme, principalmente devido à alta globalização das cadeias de suprimentos e à forte dependência das operações de fabricação na América do Norte.
Grupos da indústria automobilística europeia receberam com satisfação a notícia de um acordo comercial entre os EUA e a UE no início da semana, mas simultaneamente expressaram profunda preocupação com os custos vinculados à nova realidade tarifária.
O acordo negociado no domingo significa que o governo Trump imporá uma tarifa geral de 15% sobre a maioria dos produtos da UE.
Isso representa uma redução significativa em relação à ameaça de Trump de cobrar taxas de 30% a partir de 1º de agosto e quase reduz pela metade a tarifa existente no setor automotivo da Europa.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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