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Fiesp, Abit e Abiquim elogiam acordo do Mercosul com União Europeia
Publicado 06/12/2024 • 16:02 | Atualizado há 9 meses
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Publicado 06/12/2024 • 16:02 | Atualizado há 9 meses
KEY POINTS
Prédio da Fiesp, em São Paulo.
Foto: Egil Fujikawa Nes for Connection Consulting
Entidades representantes de setores da economia divulgaram comunicados a respeito do acordo comercial acertado entre Mercosul e União Europeia.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) divulgaram notas.
A Fiesp manifestou satisfação com o potencial de ampliação do comércio e dos investimentos produtivos.
Diante da perspectiva de abertura à entrada de concorrentes europeus, a entidade diz que seguirá atuante na defesa das ações necessárias para elevar a competitividade dos setores produtivos brasileiros.
“A indústria brasileira recebe com satisfação a conclusão das negociações comerciais entre o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia (UE). A finalização do acordo é oportuna, pois garante aos membros do Mercosul um instrumento poderoso para lidar com as mudanças comerciais e geopolíticas em curso”, comentou a Fiesp.
E acrescentou: “A Fiesp seguirá atuante para que possamos aproveitar este período de reduções tarifárias e viabilizar as ações necessárias para elevar a competitividade dos setores produtivos do Brasil”.
Conforme a Federação, Mercosul e União Europeia estão dando exemplo ao finalizar o acordo em um momento de avanço do protecionismo. O Brasil, observa a Fiesp com base em números do ano passado, representa mais de 80% do fluxo de US$ 112 bilhões (cerca de R$ R$ 689,2 bilhões) de comércio entre Mercosul e o bloco europeu. Além disso, as multinacionais da União Europeia têm um estoque de investimentos superior a US$ 320 bilhões (R$ 1,96 trilhão) no Brasil.
“Ou seja, além do potencial de alavancar o comércio, o acordo deve estimular o investimento produtivo de longo prazo, uma fonte importante de emprego e renda para o Brasil”, destaca a entidade da indústria paulista, acrescentando que a parceria entre os blocos atende sua reivindicação por uma inserção externa qualificada do Mercosul.
A celebração do acordo entre Mercosul e União Europeia é uma “oportunidade histórica” para o desenvolvimento do Brasil e que pode gerar até 300 mil empregos formais no setor da indústria têxtil e de confecção do País, celebra, em nota, a Abit, associação representativa do setor.
A Abit destaca que, com o acordo, serão eliminadas tarifas para 97% de bens manufaturados no comércio entre os dois blocos. Isso, diz a associação, tende a aumentar investimentos e puxar para cima a produção do setor no País, além de enfrentar a concorrência de importados no mercado interno.
“O acordo proporciona uma série de oportunidades, a começar pelo acesso ao mercado consumidor da União Europeia, o segundo maior do mundo, com 500 milhões de pessoas, no universo de um Produto Interno Bruto (PIB) total de US$ 22 trilhões. Isso significa expressivo potencial de crescimento da produção e vendas”, afirmou a associação.
É em função dessa ampliação no comércio que a associação prevê a criação de 300 mil vagas de emprego no setor pela próxima década. “É concreta, portanto, a perspectiva de aumento e diversificação das exportações do setor para a União Europeia, até hoje restritas pela ausência do acordo. Também haverá melhores condições para o intercâmbio tecnológico, já que o Brasil e a União Europeia têm importantes centros de inovação e pesquisa”, disse.
A entidade destaca ainda que o maior intercâmbio entre Mercosul e Europa é uma oportunidade para o desenvolvimento da bioeconomia e a geração de energia limpa dentro do setor.
“O caráter sustentável da produção contempla de maneira ímpar os preceitos da governança ambiental, social e corporativa (ESG). É tudo o que os europeus defendem e exigem cada vez mais de seus parceiros comerciais e fornecedores”, avalia a Abit.
Em sua nota, a Abiquim afirmou que o acordo é “uma excelente notícia para o Brasil e a indústria química instalada no país. Depois de muitas idas e vindas, o texto final chega a um acordo equilibrado em termos de acesso a mercados e de modernidade, incorporando conceitos de sustentabilidade, padrões fitossanitários, propriedade intelectual, entre outros”.
Segundo André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim, a entidade destaca ainda
que estão previstos impactos positivos para a química em termos da consolidação de acesso a mercados de uma maneira equilibrada nos dois lados do Atlântico e a existência de disciplinas modernas que garantirão um comércio justo e leal atrelado ao desenvolvimento sustentável dos países dos dois blocos. “O foco do texto do novo anexo ao capítulo sobre comércio e desenvolvimento sustentável no fomento à integração das cadeias produtivas rumo à descarbonização da economia abre caminho para a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias produtivas e efetivação de investimentos produtivos de baixo carbono, além de estimular a concessão de tratamento favorecido para o comércio exterior de produtos sustentáveis brasileiros no acesso ao mercado europeu”, afirmou ele.
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