Haddad: conjunto de medidas não será ‘grand finale’ da contenção de despesas
Publicado 29/11/2024 • 13:14 | Atualizado há 6 meses
Donald Trump proíbe entrada de cidadãos de 12 países nos Estados Unidos
Musk volta a atacar projeto de Donald Trump: ‘Eliminem a conta’
OpenAI alcança 3 milhões de assinantes corporativos e lança novos recursos para o ambiente de trabalho
Jim Cramer: chips da Nvidia podem dar vantagem aos EUA na guerra comercial com a China
IA, comércio e meias de R$ 120: por dentro do South by Southwest em Londres
Publicado 29/11/2024 • 13:14 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Em evento da Febraban nesta sexta-feira (29), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o pacote de corte de gastos apresentado nesta semana seja o “grand finale” da contenção de despesas.
“Agora, não vamos fazer tudo que precisa ser feito em uma bala de prata, e não é o grand finale do que a gente precisa fazer. Daqui três meses eu posso estar na planilha discutindo a evolução da previdência, do BPC. Pode ser que eu tenha que mandar leis para o Congresso”.
Haddad reforçou que o Congresso é quem decidirá sobre a reforma do Imposto de Renda. “O presidente tinha feito a promessa. O presidente acha que há muita distorção no IR e que deveríamos ter um sistema mais justo. Ele está certo. Dá para corrigir. Vamos até o ponto em que o Congresso vai selar o destino dessa discussão”, afirmou.
“Dá para fazer uma discussão séria, transparente e ver o que é possível ajustar. Com soberba, ninguém vai a lugar nenhum no Brasil de hoje. Ou nós enfrentamos e viramos a página dos problemas brasileiros, ou vamos ficar com a mesma agenda de 10, 30 anos”, disse Haddad.
Haddad também comentou sobre o pacote de corte de gastos apresentado nesta semana. “Do ponto de vista fiscal, estamos quase chegando a um consenso, mas penso que podemos fazer disso uma política de Estado. Temos que buscar um resultado sólido, para além do mandato do Lula. Do meu ponto de vista, a questão fiscal é uma questão de Estado. É diferente de uma pandemia, que exige flexibilizar o fiscal”.
“É preciso ter finanças sólidas. Imagina um país pagar 7% de juros reais para rolar essa dívida? O que é isso? Fora de cogitação. Temos que fazer o que precisa, porque não é justo. Vamos ancorar isso rápido. Se precisar, voltamos para a mesa e resolvemos”, afirmou.
Após a reação negativa do mercado financeiro ao pacote de contenção de despesas, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou nesta sexta-feira (29), na rede social X, que o governo não medirá esforços no controle das contas públicas. Segundo ela, a revisão de gastos é diária e não terminou.
“O desemprego no Brasil é o menor da série histórica. Nunca tivemos tantas pessoas empregadas! Nossa obsessão é permanente: mais emprego e inflação baixa. Não mediremos esforços no controle das contas públicas e na eficiência dos gastos, para impedir que a inflação volte à vida dos brasileiros. A revisão de gastos é diária e não terminou”, escreveu Tebet.
Mais lidas
Brasil espera declarar fim de surto de gripe aviária em aves comerciais em 18 de junho, diz Fávaro, da Agricultura
Donald Trump proíbe entrada de cidadãos de 12 países nos Estados Unidos
Ministério interrompe produção no Ceará da 2ª maior fabricante de Coca-Cola do Brasil
Revisão de isenções tributárias é vista como principal alternativa para alta do IOF
SBT corta investimento em plataforma de streaming e acaba com mais dois canais