Não se espera que haja sequela, diz médico sobre cirurgia de Lula
Publicado 10/12/2024 • 11:56 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 10/12/2024 • 11:56 | Atualizado há 4 meses
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Especialistas da área da saúde não esperam que a cirurgia de emergência na qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi submetido na madrugada desta terça-feira (10), decorrente do acidente domiciliar sofrido em 19 de outubro, traga sequelas.
Na segunda-feira (9), Lula esteve à noite na unidade do Hospital Sírio-Libanês em Brasília para realizar um exame de imagem após sentir dores de cabeça. A ressonância magnética mostrou hemorragia intracraniana.
Com isso, o presidente foi transferido para a unidade de São Paulo, onde foi submetido à craniotomia para drenagem de hematoma. O procedimento cirúrgico, que durou cerca de duas horas, foi bem-sucedida, e as funções neurológicas estão preservadas.
“Em medicina, a gente nunca fala ‘nunca’ nem ‘sempre’. Na verdade, não se espera que haja sequela com um procedimento como esse”, disse José Oswaldo de Oliveira Júnior, neurocirurgião do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), em entrevista ao jornal Real Time, do Times Brasil, Licenciado Exclusivo CNBC.
A informação também foi reforçada pela equipe médica de Lula em coletiva de imprensa na manhã desta terça.
Júnior explica que a hemorragia intracraniana decorrente da queda sofrida em outubro por Lula tem um poder osmótico, e começa a crescer como se fosse um tumor, só que é um hematoma.
“Muitas vezes, esse sangue é encapsulado, ele fica dentro de uma membrana entre a parte interna do osso e parte externa do cérebro. Não é dentro do cérebro. O tratamento cirúrgico não envolve lesões adicionais do cérebro e você consegue drenar aquela região onde está o sangue. É um coágulo que fica liquefeito com o tempo”, diz o neurologista.
Em uma postagem em sua conta oficial do Instagram, a filha de Lula, Lurian Lula, desejou pronta recuperação ao presidente. Confira:
Segundo o médico Roberto Kalil Filho, caso tudo ocorra conforme o esperado, a previsão é que o presidente esteja de volta à capital federal na semana que vem, mas tudo dependerá da evolução do seu quadro.
“Se o estado de saúde continuar estável, ele poderá retomar as atividades normais”, esclareceu o médico. “O presidente continuará em observação na UTI por mais 48 horas, mas está bem, alimentando-se e consciente.”
A permanência na unidade de terapia intensiva é uma medida de precaução. Segundo a equipe, como o coágulo já foi retirado, não há risco de novos sangramentos.
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