Publicado 18/01/2025 • 13:29
KEY POINTS
O governo de Javier Milei na Argentina anunciou que terminou o primeiro ano de gestão com um superávit nominal de 1,8 trilhões de pesos, o equivalente a 0,3% do PIB.
O superávit primário –ou seja, antes do pagamento dos juros da dívida do governo) foi de 1,8% do PIB, de acordo com o Ministério da Economia.
É a primeira vez desde 2008 que a Argentina termina o ano com um superávit.
Essa mudança aconteceu por um significativo ajuste nos gastos do governo: foi uma diminuição de 27,5%.
Segundo o La Nación, de 2023 para 2024 houve um ajuste de quase 5 pontos percentuais do PIB –no ano retrasado, houve déficit de 4,6%.
Houve um único mês de déficit: dezembro, época em que acumulam-se gastos.
O ministro da Economia, Luis Caputo, falou na rede social X (ex-Twitter) que o resultado “deve ser entendido como um marco em nossa história”.
Ainda segundo o La Nación, os maiores ajustes do Estado ocorreram nos seguintes gastos:
O Ministério da Economia também afirmou que houve “racionalização dos gastos” e a dissolução de 19 fundos para tornar o uso dos recursos públicos mais eficiente.
Em 2024 houve algumas receitas extraordinárias: um imposto cuja alíquota aumentou, planos de regularização de ativos que estavam irregulares.
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