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Ouro sobe mais de 27% no ano, impulsionado por geopolítica e bancos centrais
Publicado 31/12/2024 • 17:57 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 31/12/2024 • 17:57 | Atualizado há 6 meses
Ouro.
Pexels
Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão desta terça-feira, (31), em leve alta, coroando um ano em que o metal teve ganhos robustos. A tensão com as guerras na Ucrânia e em Gaza e a baixa dos juros pelos principais bancos centrais foram catalisadores desse movimento.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro de 2025 subiu 0,87%, a US$ 2.641,00 por onça-troy, mas teve queda de 0,60% em dezembro e de 0,69% no trimestre. Na comparação anual, com base no contrato mais líquido, o salto foi de 27,4%.
Os conflitos geopolíticos deram o tom no mercado de ouro em 2024. O metal é tido pelos investidores como um ativo de segurança em momentos de crises dessa natureza.
Neste ano, a ofensiva da Rússia contra a Ucrânia manteve a Europa sob tensão, com o risco de o conflito extrapolar para outros países do Leste Europeu. No Oriente Médio, a crise envolvendo Gaza e Israel teve seu ápice com o envolvimento do Irã no conflito.
Do lado monetário, o Federal Reserve (Fed), o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE, em inglês) cortaram juros, medida vista também como apoio aos preços do ouro.
A analista de metais do banco suíço Swissquote Ipek Ozkardeskaya vê espaço para que o ouro mantenha a trajetória firme em 2025. Na percepção dela, o metal pode ser beneficiado de uma esperada correção no mercado global de ações.
Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.