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Para Haddad e Alckmin, dólar vai baixar no futuro

Publicado 18/12/2024 • 20:27 | Atualizado há 10 meses

KEY POINTS

  • O dólar fechou cotado a R$ 6,26, registrando o maior valor nominal da história e a maior valorização diária em mais de dois anos.
  • Haddad, ao ser indagado sobre a possibilidade de o Brasil estar sofrendo com uma especulação contra o real, o ministro afirmou que o ideal é “olhar os fundamentos”.
  • O vice-presidente Geraldo Alckmin disse que a cotação do dólar tende a cair com a aprovação das medidas de contenção de despesas do governo federal, em tramitação no Congresso Nacional.

Os ministros da Fazenda (Fernando Haddad) e do  Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (o vice-presidente Geraldo Alckmin) afirmaram nesta quarta-feira (18) que a cotação do dólar em reais deverá diminuir no futuro.

O dólar fechou cotado a R$ 6,26, registrando o maior valor nominal da história e a maior valorização diária em mais de dois anos. A moeda norte-americana subiu 2,78%, refletindo tensões no mercado internacional e incertezas no cenário fiscal brasileiro. Em resposta, o Banco Central anunciou um leilão de venda à vista de até US$ 3 bilhões nesta quinta-feira (19).

Haddad: acomodação no futuro

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a taxa de câmbio do Brasil está pressionada por um clima de incerteza, mas deve se acomodar à frente. Haddad reforçou que o câmbio é flutuante e que tanto o Banco Central como o Tesouro têm agido para estabilizar o mercado.

Ele afirmou, ainda, que as previsões de grandes instituições financeiras para a inflação indicam uma melhora do cenário. “A previsão de inflação para o ano que vem, a previsão de câmbio para o ano que vem, até aqui, nas conversas com as grandes instituições, são melhores do que as que os especuladores estão fazendo”, comentou.

Indagado sobre a possibilidade de o Brasil estar sofrendo com uma especulação contra o real, o ministro afirmou que o ideal é “olhar os fundamentos”. Movimentos especulativos são coibidos com intervenções do Banco Central e do Tesouro Nacional, ele destacou, citando os leilões de recompra de títulos anunciados pelo Tesouro.

“A Fazenda trabalha com os fundamentos, e esses movimentos mais especulativos, eles são coibidos com a intervenção do Tesouro, Banco Central. Funciona assim. Já houve outros momentos na história recente em que aconteceram desancoragens desse tipo”, afirmou Haddad.

Alckmin aguarda pacote fiscal

O vice-presidente Geraldo Alckmin disse a jornalistas nesta quarta-feira (18) que a cotação do dólar tende a cair com a aprovação das medidas de contenção de despesas do governo federal, em tramitação no Congresso Nacional. Ele deu as declarações depois evento sobre direitos das mulheres no Palácio do Planalto.

“O governo brasileiro, o governo do presidente Lula, tem compromisso com a responsabilidade fiscal. Então, acredito que, com a aprovação das medidas do governo, de contenção de gastos, tende a cair a questão do câmbio, reduzindo o preço do dólar”, disse o vice-presidente. O chamado pacote fiscal do governo está sendo apreciado na Câmara nesta semana e depois ainda precisa ser analisado pelos senadores. O desejo do governo é que as medidas sejam aprovadas ainda neste ano.

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