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Política

Lula liga para parabenizar Alcolumbre, por intermédio de Randolfe Rodrigues; Bolsonaro também o contata

Publicado 01/02/2025 • 16:45

Julia Lindner, do Times Brasil

KEY POINTS

  • Instantes após o anúncio da vitória, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), recebeu um telefonema do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
  • O responsável por fazer a ponte entre eles foi o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), que é do mesmo Estado de Alcolumbre.
  • A mesma estratégia deve ser usada na Paraíba com o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), favorito para assumir o comando na Câmara.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Iano Andrade/CNI

Instantes após o anúncio da vitória, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), recebeu um telefonema do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O responsável por fazer a ponte entre eles foi o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), que é do mesmo Estado de Alcolumbre.

Randolfe, inclusive, é visto por aliados de Lula como essencial para a manutenção da boa relação com o novo presidente do Senado. Isto porque o governo quer estar em sintonia com Alcolumbre no Amapá para mantê-lo por perto nos próximos dois anos e evitar sobressaltos.

A mesma estratégia deve ser usada na Paraíba com o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), favorito para assumir o comando na Câmara. A avaliação é que se os chefes do Legislativo contarem com o apoio do governo federal e com as alianças nas disputais locais possuirão menos de se rebelar.

Além de Lula, Alcolumbre também recebeu telefone do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Neste caso, a ligação ocorreu através do celular do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Os dois contatos demonstram o amplo apoio recebido por Alcolumbre, que iniciou a campanha cerca de um ano antes do pleito – e agora já faz planos para se reeleger em 2027.

Na visão de parlamentares ouvidos pelo Times Brasil, o apoio massivo a Alcolumbre demonstra a intenção do Congresso em ter uma defesa mais firme da instituição especialmente diante da ofensiva do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre as emendas.

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