Venezuela pode produzir carros de marcas russas, como Lada e Moskvich
Publicado 17/05/2025 • 15:28 | Atualizado há 4 horas
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KEY POINTS
Moskvich
Divulgação
A Venezuela pode voltar ao mapa da produção automotiva na América do Sul por meio de uma cooperação com a Rússia. O governo venezuelano negocia com Moscou a instalação de fábricas de veículos no país, com o objetivo de abastecer o mercado interno e também exportar para outros países da América Latina e Caribe. A informação foi divulgada pelo ministro das Relações Exteriores venezuelano, Ivan Gil Pinto, em declarações à imprensa russa.
Segundo o chanceler, empresas russas foram convidadas a estabelecer produção local não apenas no setor farmacêutico, mas também na indústria automotiva. A proposta faz parte de um esforço de reindustrialização do país, que já foi um dos maiores polos de fabricação de veículos na região.
“Temos capacidade técnica para a produção e ela está em constante crescimento”, afirmou Gil Pinto, reforçando que a Venezuela busca se posicionar novamente como um centro produtivo A cooperação pode incluir a montagem de veículos da Lada e de outras marcas russas, como a Moskvich, que recentemente foi relançada com tecnologia chinesa da JAC Motors após a saída das montadoras ocidentais da Rússia.
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A aposta em modelos russos sinaliza um novo caminho para a indústria automobilística venezuelana, que nas décadas de 1990 e 2000 contava com fábricas da Ford, General Motors, Toyota, entre outras. Com o colapso econômico do país e o agravamento das sanções internacionais, essas operações foram encerradas, deixando o país praticamente sem produção local.
Nos últimos anos, Caracas chegou a cogitar acordos com o Irã para produção de veículos, mas sem sucesso. Além da necessidade de retomada da produção, o mercado venezuelano sofre com um dos preços mais altos do mundo para automóveis, reflexo da escassez e da dependência de importações.
Assim, o acordo com a Rússia pode aliviar essa situação, além de impulsionar a reativação do parque industrial automotivo. Para os russos, o movimento também tem significado geopolítico. Em meio ao isolamento causado pela guerra na Ucrânia e às sanções do Ocidente, o governo de Vladimir Putin tem buscado ampliar sua influência econômica e industrial em países aliados, como a Venezuela.
A parceria, se concretizada, poderá beneficiar os dois lados: Moscou expande sua base produtiva, e Caracas recupera uma indústria estratégica.
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