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Copa do Mundo de 2026 terá transmissão pulverizada em diversas plataformas

Publicado 01/11/2025 • 08:00 | Atualizado há 16 horas

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Semanalmente, Michaele Gasparini destrincha um dos principais temas da indústria de mídia na semana. Nada passa despercebido ao olhar da colunista: tudo o que movimenta o mercado e rende milhões de dólares em publicidade nas emissoras de televisão e nas plataformas de streaming estará aqui.

O SBT quer transformar a Copa do Mundo de 2026 em sua principal vitrine comercial do ano. Após fechar um acordo com a Fifa para a transmissão de 32 partidas do torneio, a emissora já articula estratégias para atrair novos anunciantes e disputar o interesse do mercado publicitário com a Globo, que também detém os direitos de exibição do evento, assim como a Cazé TV.

O canal fundado por Silvio Santos (1930-2024) não terá exclusividade em suas partidas, adquiridas em parceria com a NSports, empresa que tem Galvão Bueno como um de seus sócios.

A emissora deve apresentar ao mercado um pacote exclusivo de cotas comerciais com jogos em horários nobres, voltados para públicos segmentados e com oportunidades multiplataforma.

A expectativa é repetir a movimentação que fez em outras competições recentes, como a Copa Sul-Americana e a Liga dos Campeões, em que reuniu grandes marcas e entregou números expressivos de audiência e engajamento.

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A divisão de direitos com a Globo cria um cenário de concorrência direta em um dos maiores eventos esportivos do planeta. Parceira do SBT na transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2026, a NSports terá atuação própria no ambiente digital.

A plataforma, conhecida por exibir competições como a Série D e ligas regionais, se prepara para estruturar cotas de patrocínio e ações específicas no streaming, voltadas para marcas interessadas em ativação junto ao público conectado. Será a primeira Copa do Mundo com transmissão oficial da NSports.

A NSports e o SBT, no entanto, não poderão exibir os jogos no YouTube, assim como a Globo – os direitos na maior plataforma de streaming do mundo seguem sendo de exclusividade da Cazé TV, o único player que poderá transmitir todas as partidas do campeonato em território nacional até aqui. A chegada de novas plataformas e modelos comerciais representa uma mudança de paradigma na venda de publicidade esportiva no país.

Com mais canais envolvidos, o mercado poderá negociar formatos personalizados para diferentes perfis de público. A descentralização das transmissões também obriga agências e anunciantes a redistribuírem investimentos, o que tende a aquecer as disputas por espaços premium em break comercial. A Copa do Mundo de 2026 será a primeira com 48 seleções e 104 partidas, o que amplia o tempo total de exibição e cria mais oportunidades comerciais para as emissoras envolvidas.

SBT, Globo, NSports e Cazé TV terão programações simultâneas durante boa parte do torneio, aumentando a disputa por audiência em horários de pico. A segmentação das transmissões deve impactar diretamente os índices de Ibope e as decisões de mídia.

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