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Segunda tela vira aliada para medir sucesso de TVs, séries e filmes
Publicado 19/07/2025 • 10:06 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 19/07/2025 • 10:06 | Atualizado há 4 meses
Pexels
Muito se fala – com razão – da importância dos índices de audiência para aferir o que está fazendo sucesso nas principais emissoras de televisão e nas plataformas de vídeo sob demanda. Porém, já é quase que um consenso mundial: os números aferidos pelas medidoras especializadas não bastam para definir o que é tendência no mercado. Nos dias de hoje, é muito improvável crer que alguém assiste uma série, uma novela ou até mesmo um jogo de futebol na televisão sem estar munido de uma segunda tela, seja ela um smartphone ou um computador.
Outrora vista como uma rival das produtoras de conteúdo, a segunda tela virou um elemento fundamental para qualquer empresa midiática. As redes sociais se tornaram capazes de transformar produções originalmente regionais e nichadas, como Round 6 (Netflix), em fenômenos mundiais não apenas de audiência, mas também de faturamento. Originalmente pensada apenas como um thriller coreano, a trama virou pop em todo o mundo: deu origem a um reality show, terá uma nova versão americana e, de quebra, movimenta milhões de dólares em produtos licenciados – uma coleção da Puma e lanches temáticos do Burger King, por exemplo.
Round 6 só virou o que virou justamente por conta do boca-a-boca dos espectadores nas redes sociais. O fenômeno mundial da produção não estava nos planos da Netflix, que sequer divulgou a série mundialmente antes do inesperado êxito da primeira temporada. E este não foi o primeiro caso de produção nichada alçada ao status de ícone da cultura pop pela segunda tela: La Casa de Papel, um dos maiores êxitos da história da plataforma, surgiu como uma produção original de uma emissora de televisão espanhola, que cancelou a série por baixa audiência. O sucesso só veio depois da entrada na plataforma, que bancou mais duas temporadas do seriado.
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No mercado nacional, um claro exemplo da importância da segunda tela é o MasterChef Brasil, em cartaz na programação da Band. O reality, apesar de ter perdido uma imensa fatia de sua audiência na televisão, segue sendo um fenômeno de público nas redes sociais e atualmente concentra boa parte de seus espectadores no YouTube, em que a emissora disponibiliza os episódios pouco depois da exibição – e todos alcançam milhões de visualizações pouco tempo depois de sua publicação.
O anunciante sabe que terá sua marca vista por apenas 1 ponto de audiência (692 mil telespectadores por minuto nas 15 principais regiões metropolitanas, chamadas de Painel Nacional de Televisão), mas continua apostando na competição culinária justamente pelo potencial da produção na internet. Apesar do alcance reduzido em sua primeira janela, o programa segue ditando conversas nas redes sociais e gerando memes, que acabam se convertendo em exposição espontânea para a atração e seus respectivos patrocinadores.
Por fim, é impossível falar de segunda tela sem citar o Big Brother Brasil (TV Globo). O reality show, ícone da televisão brasileira há quase três décadas, não é mais um canhão de audiência como outrora – teve seu pior ibope da história em 2025, por sinal – e ainda assim continua sendo disputado aos tapas pelos anunciantes. Mesmo antes da estreia da temporada, o reality rendeu faturamento de R$ 650 milhões para a emissora, além do patrocínio de 21 empresas. Na televisão, ele alcançou apenas 126,7 milhões de pessoas. Na segunda tela, os números são surreais: os conteúdos do programa tiveram mais de 1 bilhão de visualizações no X, o antigo Twitter -- foram 37 milhões de publicações relacionadas ao formato.
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