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Bastidores de Brasília Julia Lindner

Jader Filho diz que ampliação do Minha Casa, Minha Vida corrige “distorção” na classe média

Publicado 16/04/2025 • 12:29 | Atualizado há 3 dias

Julia Lindner

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Julia Lindner

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tem experiência na cobertura de política e economia em Brasília desde 2016. Com passagens pelos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico.

KEY POINTS

  • O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou que a ampliação do Minha Casa, Minha Vida busca solucionar um problema habitacional grave no País.
  • Ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC, Jader alegou que o governo só tomou a iniciativa após ter uma solução técnica para a questão (através de recursos do Fundo Social do pré-sal).
  • Na terça-feira (15), o Conselho Curador do FGTS aprovou a criação da nova faixa no programa para famílias com renda mensal de até R$ 12 mil.
Jader Filho, ministro das Cidades

Jader Filho, ministro das Cidades

Divulgação

O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou que a ampliação do Minha Casa, Minha Vida busca solucionar um problema habitacional grave no País e “corrigir uma distorção” de acesso a esse tipo de financiamento na classe média.

Ao Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, Jader alegou que o governo só tomou a iniciativa após ter uma solução técnica para a questão (por meio de recursos do Fundo Social do Pré-Sal), sem relação direta com a queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos meses.

Nesta terça-feira (15), o Conselho Curador do FGTS aprovou a criação da nova faixa no programa para famílias com renda mensal de até R$ 12 mil — e imóveis entre R$ 350 mil e R$ 500 mil.

Segundo o ministro, a Caixa Econômica Federal deve deixar o sistema pronto para o funcionamento da nova faixa até a primeira semana de maio. O governo cogita fazer uma cerimônia de lançamento no mesmo mês.

“O papel do governo é cobrir uma lacuna que estava havendo com a classe média no setor. Você está corrigindo uma distorção porque a classe média estava ficando espremida”, justificou Jader.

Na gestão Lula e mesmo no setor imobiliário, havia uma avaliação de que famílias com rendas um pouco acima do limite do programa enfrentavam cada vez mais dificuldades para financiar imóveis devido às altas taxas de juros.

“O presidente Lula, desde que chegamos no ministério, tem insistido no papel de que quer atender a mais faixas de renda. A dúvida era onde buscar o funding, e com o Fundo Social foi possível”, declarou Jader.

“Hoje, o único meio de as famílias da classe média conseguirem alcançar o seu financiamento é com a poupança, mas, como a poupança está minguando, vemos o dinheiro indo para outros tipos de aplicações. Como as pessoas iam conseguir esse tipo de financiamento?”, questionou.

Jader também destaca a importância da iniciativa para as empresas, na geração de receitas e também para aumentar a empregabilidade.

Questionado sobre críticas do mercado de que o governo tem adotado medidas de estímulo à economia no momento em que o Banco Central adota uma política monetária contracionista, Jader respondeu que não se pode permitir que uma certa faixa de renda fique “excluída” do programa.

“Essa decisão se deu de maneira técnica, porque o governo tinha um problema grave para resolver e achamos uma solução. Isso não quer dizer que o governo não quer ter popularidade.”

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