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Bastidores de Brasília Julia Lindner

Ninguém ganha com imposição de tarifas dos EUA, diz Renan Filho

Publicado 09/04/2025 • 18:47 | Atualizado há 3 semanas

Julia Lindner

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Julia Lindner

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tem experiência na cobertura de política e economia em Brasília desde 2016. Com passagens pelos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico.

KEY POINTS

  • “Se ele mantiver (as tarifas), o efeito prático vai ser o recuo obrigatório (da economia). Não tem como ninguém ganhar. Algumas pessoas dizem ‘ah, o Brasil pode ganhar alguma oportunidade. Não tem como”, avaliou Renan Filho ao Times Brasil.
  • Para Renan Filho, o reflexo disso será apenas que “uns vão perder menos do que os outros”.
  • Sobre a resposta do governo brasileiro aos últimos anúncios feitos por Trump, o ministro diz que é prudente que neste momento o Brasil seja “sóbrio e sereno para sentir o que vai acontecer.

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou, nesta quarta-feira (9), que todos perdem com um eventual avanço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na imposição de tarifas extras a outros países.

“Se ele mantiver (as tarifas), o efeito prático vai ser o recuo obrigatório (da economia). Não tem como ninguém ganhar. Algumas pessoas dizem ‘ah, o Brasil pode ganhar alguma oportunidade. Não tem como”, avaliou Renan Filho ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC.

“Por mais que você ganhe competitividade em um ou outro produto, vai cair a economia global. É mais ou menos como se você tivesse o seu barquinho e ganhasse um pouco mais de potência do que o do barco ao lado… Então você pensa que vai andar mais rápido do que o México, por exemplo, que tem mais tarifa, mas o problema é que o mundo todo vai comprar menos”, concluiu.

Para Renan Filho, o reflexo disso será apenas que “uns vão perder menos do que os outros”.

Sobre a resposta do governo brasileiro aos últimos anúncios feitos por Trump, o ministro diz que é prudente que neste momento o Brasil seja “sóbrio e sereno para sentir o que vai acontecer. “Sobretudo em um momento de muita intempestividade”, acrescentou.

“Talvez nem o governo americano saiba o que vai acontecer no momento. Como a gente vai tomar uma decisão baseada em uma expectativa que a gente tem do comportamento do outro agente se talvez nem ele saiba o que está acontecendo?”, questionou.

O ministro defende os instrumentos cabíveis para negociação, como um possível recurso inicial à Organização Mundial do Comércio (OMC), e a sequência das tratativas para tentar reduzir as tarifas impostas.

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