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Bastidores de Brasília Julia Lindner

União Brasil e PP formam federação partidária e podem ter a maior bancada do Câmara dos Deputados

Publicado 23/04/2025 • 23:02 | Atualizado há 4 horas

Julia Lindner

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Julia Lindner

Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), tem experiência na cobertura de política e economia em Brasília desde 2016. Com passagens pelos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico.

KEY POINTS

  • Aliança deve mudar jogo de forças no Congresso e pode ter impacto em 2026

Marcello Casal JrAgência Brasil

Após mais de dois anos de negociações, os partidos PP e União Brasil decidiram formar uma federação que deverá representar a maior bancada da Câmara dos Deputados. O anúncio oficial está previsto para a próxima terça-feira (29), em Brasília.

Com o acordo, a bancada da federação passará a ter 108 deputados e 13 senadores, um total de 121 congressistas. Somando as duas Casas, a formação da federação partidária União Brasil e PP pode levar à maior bancada do Congresso Nacional. Atualmente, o PL possui a maior bancada, com 106 integrantes (entre deputados e senadores).

A federação tem sido negociada desde 2023 pelo presidente do PP, Ciro Nogueira, e pelo presidente do União, Antonio Rueda, justamente para dar força ao grupo no Parlamento — cada vez mais empoderado diante de avanços sobre o controle do orçamento. Na avaliação de integrantes das siglas, a federação terá um peso ainda maior nas decisões do Legislativo, o que fará com que também aumente o poder de barganha do bloco.

Além disso, a federação deve resultar em um fundo eleitoral de mais de R$ 1 bilhão no próximo pleito às legendas, o que também vai empoderar o grupo pensando em 2026.

A federação também coloca em dúvida qual vai ser a postura dos partidos no próximo pleito em relação ao governo Lula, já que Ciro Nogueira se coloca como opositor da gestão atual - embora o partido possua André Fufuca no Ministério dos Esportes.

No caso de Rueda, o presidente do União mantém um distanciamento e diz a aliados que não tem relação direta com Lula. O imbróglio envolvendo a troca no Ministério das Comunicações nesta semana, inclusive, foi visto como mais um gesto de afastamento.

O deputado Pedro Lucas (MA), que acabou recusando assumir a pasta das Comunicações, é ligado a Rueda e foi substituído por uma indicação de perfil mais técnico, o presidente da Telebras, Frederico Siqueira Filho. Com isso, alguns deputados do União avaliam que diminui o “carimbo” de governista da legenda. Mas, na prática, integrantes do União Brasil detém ainda três pastas na Esplanada.

Para viabilizar a federação, os partidos esperaram passar as eleições de 2024 por divergências nos municípios. Agora, para concretizar a empreitada, também foi preciso construir consensos nos Estados, considerando que muitos dos integrantes das legendas são de grupos opostos.

A federação obriga uma atuação de forma unitária pelo menos nos quatro anos seguintes às eleições, nos níveis federal, estadual e municipal.

O presidente do bloco será inicialmente o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que se coloca como candidato à presidência da República e também é adversário de Lula.

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