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Estados Unidos testam cenário de “tiro perfeito” para destruir usinas nucleares subterrâneas do Irã
Publicado 19/06/2025 • 07:16 | Atualizado há 9 horas
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Aeronaves furtivas e bombas de mais de 13 toneladas: por que destruir o programa nuclear do Irã é tão difícil
Publicado 19/06/2025 • 07:16 | Atualizado há 9 horas
KEY POINTS
A possibilidade de um ataque coordenado entre Estados Unidos e Israel contra instalações nucleares subterrâneas do Irã levanta uma série de desafios técnicos e táticos. Em análise, o jornalista Marcelo Favalli explicou que uma ofensiva com objetivo de destruir usinas como a de Fordo - localizada sob uma montanha - exigiria o que especialistas chamam de “disparo perfeito”.
Inspirada em cenas dos filmes Star Wars e Top Gun: Maverick, a operação real dependeria de um ataque preciso aos dutos de ventilação ou túneis de serviço que levam ao núcleo das instalações subterrâneas. Essas estruturas foram construídas justamente para resistir a bombardeios convencionais.
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A estratégia envolveria o uso da bomba antibunker GBU-57, também conhecida como MOP (Massive Ordnance Penetrator). Com 13 toneladas e capacidade de penetrar até 90 metros no solo, o armamento seria lançado por um bombardeiro B-2 Spirit - aeronave furtiva dos EUA - com o objetivo de atingir diretamente os pontos vulneráveis da estrutura iraniana.
Favalli destaca que, atualmente, apenas os EUA possuem esse tipo de arma. Israel, que vê o programa nuclear iraniano como ameaça existencial, dependeria do apoio norte-americano para executar uma missão dessa magnitude. A usina de Fordo, segundo investigações de Tel Aviv, seria uma das mais estratégicas no programa iraniano de enriquecimento de urânio.
O analista também apresentou um panorama dos investimentos militares dos países envolvidos. Enquanto Israel destina cerca de US$ 45 bilhões ao setor — 9% do PIB — e os EUA somam um orçamento superior a US$ 800 bilhões, o Irã aloca US$ 6,6 bilhões, equivalente a 2% do PIB, indicando desequilíbrio significativo em capacidade ofensiva e defensiva.
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