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Agro: soja aumenta volume exportado, mas preço cai. Café exporta menos, mas preço de venda é recorde
Publicado 20/07/2025 • 18:42 | Atualizado há 8 horas
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KEY POINTS
Foto: CNA/Wenderson/Tirilux
Os dois principais produtos da pauta brasileira de agroexportação no primeiro semestre – soja e café – tiveram comportamentos distintos, devido ao preço médio no mercado. Um teve alta em volume e queda em valor, enquanto outro vendeu mais em dólares e menos em toneladas. Com 31% das vendas totais, a soja em grãos somou US$ 25,4 bilhões, queda de 8,9% em relação a igual período do ano passado. Já o volume (64,9 milhões de toneladas) cresceu 1,2%.
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Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o preço médio da oleaginosa caiu 10% no mercado internacional. “Dessa maneira, mesmo com o volume recorde para o período em toda a série histórica, a cifra negociada foi somente a quarta maior desde 1997, atrás dos valores registrados em 2023, 2022 e 2024”, afirmou em nota.
A China responde por 74,6% das exportações brasileiras de soja, com valor de US$ 19 bilhões. Em menor escala, depois vêm União Europeia (US$ 1,7 bilhão, 6,5%), Tailândia (US$ 648,1 milhões, 2,5%), Turquia (US$ 635,5 milhões, 2,5%) e Irã (US$ 500,2 milhões, 2%).
Com o café, o comportamento foi o oposto: as exportações caíram em volume (-17,5%, para 1,1 milhão de toneladas) e cresceram em valor (+47,4%). “A elevação dos preços médios de exportação em 78,7% ante o período precedente foi determinante para que se alcançasse o maior valor já comercializado na série histórica”, afirmou o Mapa.
O valor passou de US$ 4,9 bilhões, em 2024, para US$ 7,2 bilhões. Seu destino é majoritariamente a União Europeia, que registrou 46,5% de market share: US$ 3,3 bilhões, crescimento de 39,5%. Depois vêm os Estados Unidos, com 16,3% de participação e US$ 1,2 bilhão em vendas e alta de 38,8% sobre 2024).
As vendas para o Japão (US$ 474,8 milhões) aumentaram 89,4% e as exportações para a Turquia (US$ 280,9 milhões), alta de 90,7%.
Soja, carne e café responderam 60% das exportações do agronegócio brasileiro no primeiro semestre, segundo o Mapa. No total, as vendas brasileiras ao exterior somaram US$ 82 bilhões, valor muito próximo (-0,2%) a igual período no ano passado. Mesmo com valor ligeiramente menor, o setor responde por quase metade das exportações brasileiras: 49,5%, ante 49,3% em 2024. As importações cresceram 6,1% e totalizaram US$ 10,1 bilhões. A participação entre os importados pelo Brasil caiu de 7,6% para 7,4%. Mas muitos insumos tiveram alta, como fertilizantes e defensivos agrícolas.
Os Estados Unidos são o terceiro principal destino das vendas brasileiras, com 8,1% de participação, mas em alguns itens o mercado norte-americano tem presença bem maior. São os casos do café, com 16,3% de participação, e principalmente do suco de laranja, com 43,6%. A China segue na liderança nas exportações do agro nacional, com 33,8% de participação. O segundo lugar entre os destinos é a União Europeia: US$ 12 bilhões (+8,7% sobre 2024) e 14,7% de participação.
No caso da carne bovina in natura, as exportações tiveram alta e bateram recorde tanto em valor (US$ 6,6 bilhões) como em volume (1,3 milhão de toneladas): 27,7% e 13%, respectivamente. Foi o terceiro item da pauta brasileira no primeiro semestre. A cotação média no período também subiu 13%. Mais uma vez, a China foi o principal mercado, com 48,8% de participação. As vendas cresceram 27,6% e somaram US$ 3,2 bilhões. Com os Estados Unidos, a alta foi bem maior: 142%, para US$ 791,2 milhões, e participação de 12,1%.
EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO
Dez principais produtos / 1º semestre
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