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Fusão entre Marfrig e BRF avança com apoio de acionistas minoritários
Publicado 03/08/2025 • 13:15 | Atualizado há 5 horas
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Publicado 03/08/2025 • 13:15 | Atualizado há 5 horas
KEY POINTS
Fusão vai criar empresa com valor superior a R$ 150 bilhões, com forte presença no mercado dos EUA.
Reprodução
O processo de fusão entre a Marfrig (MRFG3) e a BRF (BRFS3) avançou após a aprovação de 43,79% dos investidores minoritários, conforme comunicado divulgado no sábado (2). Outros 17,43% se manifestaram contra a proposta, que ainda será analisada em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) marcada para 5 de agosto, às 11h, em formato digital.
A AGE avaliará a incorporação das ações da BRF pela Marfrig, operação que transformaria a BRF em subsidiária integral. Caso aprovada, os acionistas da BRF receberão 0,8521 ação da Marfrig para cada papel detido. Também será deliberado o cancelamento de ações em tesouraria e o direito de retirada aos acionistas dissidentes.
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A proposta é parte de uma estratégia para consolidar as duas empresas em uma plataforma global de alimentos, com foco em ganhos operacionais e expansão internacional. A conclusão, no entanto, depende da aprovação nas assembleias e do cumprimento de cláusulas previstas no protocolo de incorporação.
O processo vem sendo acompanhado de perto por órgãos reguladores e concorrentes. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) suspendeu por duas vezes as assembleias, após questionamentos sobre as condições da transação. Em paralelo, a Marfrig aumentou sua participação na BRF para 58,87% do capital, enquanto a Previ, um dos maiores opositores, deixou a base acionária.
Do ponto de vista concorrencial, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) avalia os impactos do negócio. A Minerva (BEEF3) e a Latache Capital, acionista da BRF, solicitaram que a análise ocorra sob rito ordinário, mais detalhado que o sumário, citando preocupações com concentração de mercado nos segmentos de processados, como hambúrgueres, almôndegas e quibes.
Outro ponto em debate é a participação indireta do fundo soberano da Arábia Saudita, Salic, que possui 24,5% da Minerva e passaria a deter 10,6% da nova empresa, a chamada “MBRF”, caso a fusão seja concluída. A Minerva manifestou receio de que essa estrutura favoreça o compartilhamento de informações sensíveis e impacte a competição no setor.
A análise do Cade ainda não tem data para ser concluída, e o processo agora passa a ser tratado como um caso de maior complexidade.
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