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BRF e Marfrig: o que esperar após a fusão
Publicado 04/09/2025 • 19:00 | Atualizado há 3 horas
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Publicado 04/09/2025 • 19:00 | Atualizado há 3 horas
KEY POINTS
Fusão vai criar empresa com valor superior a R$ 150 bilhões, com forte presença no mercado dos EUA.
Reprodução
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) já conta com maioria formada para aprovar a fusão entre BRF e Marfrig, que dará origem à MBRF Global Foods. O movimento, a ser aprovado nesta sexta-feira (5), intensificará a concentração do setor de proteína animal no Brasil.
Preocupada com isso, a Minerva protocolou no Cade um pedido para barrar a operação, alegando que a união poderá gerar concentração excessiva em nichos como hambúrgueres, almôndegas e quibes. Segundo a Minerva, a fusão também aumentaria significativamente o poder de compra e o portfólio das companhias.
Os acionistas dissidentes da BRF receberão R$ 19,85 por ação. No pregão desta quinta, os papéis da companhia subiam para perto dos R$ 20, com alta de 0,50%.
Segundo o BB Investimentos, a recomendação para BRFS3 segue neutra, com preço-alvo revisado para R$ 24,40 ao final de 2026, abaixo dos R$ 30,30 projetados anteriormente. Um esfriamento considerável no ânimo do banco de investimentos.
Contudo, o BB destacou que a tendência ainda é de margens positivas, mesmo com o preço do frango pressionado e a alta do preço do milho, principal insumo para produção da proteína de frango, onde está o core business da BRF.
Em relatório anterior, a instituição havia lembrado que a BRF enfrentou impacto do caso de gripe aviária registrado em maio no Rio Grande do Sul, que levou à suspensão de exportações para diversas regiões, incluindo China e países da União Europeia, alguns dos maiores compradores de frango do mundo.
Apesar disso, o Segmento Brasil vem mostrando forte crescimento em volume, rentabilidade e geração de caixa. Na avaliação do BB, a incorporação da BRF pela Marfrig deve resultar em um movimento de realização por parte dos acionistas da BRF. O que, na verdade, já pode ser observado: em 2025 as ações caíram quase 20%.
As ações da Marfrig avançaram 0,47%, a R$ 23,55, alta de quase 40% em 2025, mostrando que, para o mercado, definitivamente, a empresa é a vencedora nesse movimento de mercado.
Evidentemente, concretizada a fusão, novos preços serão calculados com base no novo ativo, que reúne as ações das duas companhias.
O BB Investimentos reitera recomendação de compra para MRFG3, com preço-alvo elevado para R$ 28,50 ao final de 2026, frente à projeção anterior de R$ 20,20. De acordo com o banco, a empresa deve manter boa geração de caixa e rentabilidade operacional em 2025, ainda que em patamar menor do que o registrado no ano anterior, devido ao aumento no custo da matéria-prima.
Mesmo em um cenário global incerto, a análise aponta a Marfrig como bem-posicionada, apoiada na diversificação geográfica e de proteínas animais. Além disso, o impacto da tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre a carne bovina brasileira tende a ser limitado: apenas 2% da produção das plantas sul-americanas da companhia é exportada para o mercado estadunidense.
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