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Publicado 18/11/2024 • 17:12
KEY POINTS
No Money Times desta segunda-feira (18), o economista Alberto Azjental explicou a importância do pacote fiscal, medida defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Alberto mencionou que, em 22 meses, o governo gastou mais do que arrecadou e que isso teve um impacto na dívida brasileira, que chega num valor acumulado de R$ 8,9 trilhões.
“Desde o início deste mandato, nunca se ouviu do governo qualquer coisa sobre aprimoramento da eficiência dos gastos e nem pensar em algo como corte de custos e corte de gastos”, disse Alberto.
De acordo com o especialista, havia uma preocupação em aumentar o caixa e aumentar os impostos, para o pagamento da dívida brasileira, mas nunca sobre como equilibrar o caixa por meio de uma melhora e da eficiência do controle desses gastos, que, de acordo com ele, “ninguém sabe de onde vêm”.
Alberto afirma que a demora em equilibrar as contas e de uma resolução desta medida proposta por Haddad prejudica a população, que continua com ‘o taxímetro ligado’, pagando cada vez mais impostos em serviço da dívida brasileira.
Em entrevista exclusiva ao Times Brasil | CNBC, Haddad afirmou que o pacote está quase todo fechado, mas falta apenas acertar os detalhes a respeito dos gastos do Ministério da Defesa.
Ele defendeu as medidas afirmando que a diminuição dos gastos do governo garante um crescimento econômico sustentável e disciplinado. Segundo ele, se os gastos forem moderados, as atividades do setor privado crescem.
“Foram dez anos de déficits públicos que travaram o crescimento do país. Precisamos virar essa página e garantir que a despesa cresça moderadamente, enquanto recompomos a receita perdida com benefícios que não trouxeram os resultados esperados”, concluiu o ministro sobre as isenções fiscais, que causam distorções na economia e colaboram para o aumento das despesas e dívidas.
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